Com prefácio de Toni Morrison sobre um dos clássicos mais perturbadores, fascinantes e controversos, Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain, oferece um convite à reflexão sobre as contradições, limites e possibilidades de uma amizade entre um menino branco pobre e um escravizado em busca de si mesmos em uma sociedade decadente e brutal.
Publicado em 1884, quase uma década depois de As aventuras de Tom Sawyer, a obra-prima de Mark Twain retrata uma sociedade escravista em franca decadência, na qual a violência, a corrupção e a ganância ainda ordenam as relações. Ambientada no sul dos Estados Unidos, a trama se desenrola às margens do rio Mississippi, onde o menino Huck Finn, sofrendo com o violento desamparo paterno, navega e se aventura numa jangada com Jim, escravizado em fuga do cativeiro.Huck Finn, que narra este romance em primeira pessoa, foge do pai bêbado e violento, lançando-se em uma viagem de formação que se confunde com uma jornada de sobrevivência. Aventuras de Huckleberry Finn é um marco na literatura norte-americana ao conferir autoridade narrativa à voz de uma criança que enfrenta o desafio de amadurecer num ambiente cercado por homens desprezíveis, pela hipocrisia e puritanismo das relações e pela violência da escravidão.Unidos pela vulnerabilidade, Huck e Jim seguem uma série de aventuras extraordinárias, em que a maior delas é sustentar uma relação de amizade então condenada e indesejável, que não está imune à desigual relação de poder entre negros e brancos. Porém, existiriam as aventuras de Huck sem Jim? Pode o narrador protagonista sobreviver sem a figura do escravo, que confere uma sensação de segurança em meio à solidão e representa uma figura paterna que não pode ser admitida num mundo escravista? Para Toni Morrison, em seu prefácio, a resposta é não e, por isso, Aventuras de Huckleberry Finn permanece um clássico que oferece “recompensas numerosas” a quem lê.
“O que não se pode fazer é descartar Aventuras de Huckleberry Finn. Ele é literatura clássica, o que significa dizer que pulsa, expressa e perdura.”–Toni Morrison
“Toda a literatura moderna norte-americana decorreu de um livro de Mark Twain intitulado Huckleberry Finn (...). É o melhor livro que já tivemos. Não havia nada antes. Não houve nada tão bom depois.”–Ernest Hemingway
Com prefácio de Toni Morrison sobre um dos clássicos mais perturbadores, fascinantes e controversos, Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain, oferece um convite à reflexão sobre as contradições, limites e possibilidades de uma amizade entre um menino branco pobre e um escravizado em busca de si mesmos em uma sociedade decadente e brutal.
Publicado em 1884, quase uma década depois de As aventuras de Tom Sawyer, a obra-prima de Mark Twain retrata uma sociedade escravista em franca decadência, na qual a violência, a corrupção e a ganância ainda ordenam as relações. Ambientada no sul dos Estados Unidos, a trama se desenrola às margens do rio Mississippi, onde o menino Huck Finn, sofrendo com o violento desamparo paterno, navega e se aventura numa jangada com Jim, escravizado em fuga do cativeiro.Huck Finn, que narra este romance em primeira pessoa, foge do pai bêbado e violento, lançando-se em uma viagem de formação que se confunde com uma jornada de sobrevivência. Aventuras de Huckleberry Finn é um marco na literatura norte-americana ao conferir autoridade narrativa à voz de uma criança que enfrenta o desafio de amadurecer num ambiente cercado por homens desprezíveis, pela hipocrisia e puritanismo das relações e pela violência da escravidão.Unidos pela vulnerabilidade, Huck e Jim seguem uma série de aventuras extraordinárias, em que a maior delas é sustentar uma relação de amizade então condenada e indesejável, que não está imune à desigual relação de poder entre negros e brancos. Porém, existiriam as aventuras de Huck sem Jim? Pode o narrador protagonista sobreviver sem a figura do escravo, que confere uma sensação de segurança em meio à solidão e representa uma figura paterna que não pode ser admitida num mundo escravista? Para Toni Morrison, em seu prefácio, a resposta é não e, por isso, Aventuras de Huckleberry Finn permanece um clássico que oferece “recompensas numerosas” a quem lê.
“O que não se pode fazer é descartar Aventuras de Huckleberry Finn. Ele é literatura clássica, o que significa dizer que pulsa, expressa e perdura.”–Toni Morrison
“Toda a literatura moderna norte-americana decorreu de um livro de Mark Twain intitulado Huckleberry Finn (...). É o melhor livro que já tivemos. Não havia nada antes. Não houve nada tão bom depois.”–Ernest Hemingway