Não podemos conceder perdão e oferecer a nossa amizade a quem escolheu o proveito próprio às custas da infelicidade dos outros, e decidiu gozar a própria vida ao custo da morte alheia. Aqueles que querem a todos perdoar, “ver os dois lados da questão” ou “ver a questão de todos os lados”, aqueles que tentam justificar as razões dos opressores, são os imobilistas do mundo. Se for verdade que todos têm razão, e que todas as razões se equivalem, seria melhor que o mundo ficasse do jeito que está. Nós, no Teatro do Oprimido, ao contrário, queremos transformá-lo, queremos que mude sempre em direção a uma sociedade sem opressão. É isto que significa humanizar a humanidade: queremos que o “homem deixe de ser o lobo do homem”, como dizia um poeta. Boal, Teatro do Oprimido.
Não podemos conceder perdão e oferecer a nossa amizade a quem escolheu o proveito próprio às custas da infelicidade dos outros, e decidiu gozar a própria vida ao custo da morte alheia. Aqueles que querem a todos perdoar, “ver os dois lados da questão” ou “ver a questão de todos os lados”, aqueles que tentam justificar as razões dos opressores, são os imobilistas do mundo. Se for verdade que todos têm razão, e que todas as razões se equivalem, seria melhor que o mundo ficasse do jeito que está. Nós, no Teatro do Oprimido, ao contrário, queremos transformá-lo, queremos que mude sempre em direção a uma sociedade sem opressão. É isto que significa humanizar a humanidade: queremos que o “homem deixe de ser o lobo do homem”, como dizia um poeta. Boal, Teatro do Oprimido.