Os densos poemas de Leon Zeitel nos perpassam um gosto amargo de ver como as pedras dos caminhos são colocadas, mas também não deixam de apontar a suavidade existente nas cores do Arco-Iris. A prosa poética de Leon Zeitel mantém uma singela ligação com o poeta Manoel de Barros. Este transforma o cisco em Catedral e aquele faz o contrário ao sugerir a derrubada dos "Arcos do Triunfo" e falar com a "epiderme versos perfeitos" mesmo olhando no espelho e duvidando. Declarar-se "rico em perplexidades" ou como poetizava Leminski "só dúvidas continuam de pé". Com a sabedoria dos que atingiram a simplicidade sugere "que se danem os fanáticos" "que se perdoem os poetas da presunção". Eu apenas leitor das gavetas do poeta testemunho a força a beleza dos achados verbais e o fio condutor que religa os seus versos e conduz a nos vermos tão frágeis como "anjos e demônios". Sylvio Massa de Campos
Os densos poemas de Leon Zeitel nos perpassam um gosto amargo de ver como as pedras dos caminhos são colocadas, mas também não deixam de apontar a suavidade existente nas cores do Arco-Iris. A prosa poética de Leon Zeitel mantém uma singela ligação com o poeta Manoel de Barros. Este transforma o cisco em Catedral e aquele faz o contrário ao sugerir a derrubada dos "Arcos do Triunfo" e falar com a "epiderme versos perfeitos" mesmo olhando no espelho e duvidando. Declarar-se "rico em perplexidades" ou como poetizava Leminski "só dúvidas continuam de pé". Com a sabedoria dos que atingiram a simplicidade sugere "que se danem os fanáticos" "que se perdoem os poetas da presunção". Eu apenas leitor das gavetas do poeta testemunho a força a beleza dos achados verbais e o fio condutor que religa os seus versos e conduz a nos vermos tão frágeis como "anjos e demônios". Sylvio Massa de Campos