O autor do Apocalipse vivia na ilha de Patmos, onde enfrentava uma situação de marginalização, ele ou os cristãos da região. No meio do intenso comércio por mar, sofriam as influências sociais, econômicas e religiosas de Roma (Babilônia), cheia de luxo, idolatria e poder. Por isso, João advertia os cristãos para que rompessem ou evitassem laços econômicos e políticos com Roma, visto que as instituições e as estruturas do Império Romano estavam repletas de submissões profanas a um imperador que se proclamava divino (ou era tratado como tal. /nA blasfêmia do culto aos imperadores do fim do século I era ofensiva a João e a outros monoteístas zelosos. Mais propriamente, João acreditava que a ordem política de Roma era totalmente corrupta e voluntariamente se separou dela. Era hostil aos judeus e também aos cristãos que, de algum modo, adaptavam-se a práticas idólatras da sociedade imperial romana. Neste livro, o autor examina a maneira como o comércio e o culto imperiais se misturaram no mundo romano do século I e como João de Patmos achava que os seguidores de Jesus deviam reagir. /nO autor examina, ainda, o sentido que os símbolos principais do Apocalipse já tinham quando João os introduziu em seu livro. O livro faz apenas uma referência de passagem ao sentido do Apocalipse para os cristãos de hoje, uma vez que a aplicação da mensagem de João a realidades modernas esteja fora do escopo desta obra. Se entendermos o motivo de João ver a lealdade a Jesus em tensão com a lealdade a Roma, teremos um valioso ponto de referência para uma análise similar dos sistemas atuais de dominação./nImpérios e nações de todas as gerações fazem exigências que suscitam questões sobre submissão e obediência para os seguidores de Jesus. Guerras estimuladas pela religião, pelo nacionalismo ou pelo ódio étnico causam sofrimento em diversas partes do globo. João tinha uma preocupação pastoral em mente. É indispensável uma análise socioeconômica de Ap 18 para entender a mensagem global desta obra./nEste livro é parte da coleção "Bíblia e História", que se dirige a professores e estudiosos de Teologia e também a todos os demais interessados em aprofundar o conhecimento da Bíblia, da história e da literatura antigas, a fim de alimentar e amadurecer uma fé bíblica.
O autor do Apocalipse vivia na ilha de Patmos, onde enfrentava uma situação de marginalização, ele ou os cristãos da região. No meio do intenso comércio por mar, sofriam as influências sociais, econômicas e religiosas de Roma (Babilônia), cheia de luxo, idolatria e poder. Por isso, João advertia os cristãos para que rompessem ou evitassem laços econômicos e políticos com Roma, visto que as instituições e as estruturas do Império Romano estavam repletas de submissões profanas a um imperador que se proclamava divino (ou era tratado como tal. /nA blasfêmia do culto aos imperadores do fim do século I era ofensiva a João e a outros monoteístas zelosos. Mais propriamente, João acreditava que a ordem política de Roma era totalmente corrupta e voluntariamente se separou dela. Era hostil aos judeus e também aos cristãos que, de algum modo, adaptavam-se a práticas idólatras da sociedade imperial romana. Neste livro, o autor examina a maneira como o comércio e o culto imperiais se misturaram no mundo romano do século I e como João de Patmos achava que os seguidores de Jesus deviam reagir. /nO autor examina, ainda, o sentido que os símbolos principais do Apocalipse já tinham quando João os introduziu em seu livro. O livro faz apenas uma referência de passagem ao sentido do Apocalipse para os cristãos de hoje, uma vez que a aplicação da mensagem de João a realidades modernas esteja fora do escopo desta obra. Se entendermos o motivo de João ver a lealdade a Jesus em tensão com a lealdade a Roma, teremos um valioso ponto de referência para uma análise similar dos sistemas atuais de dominação./nImpérios e nações de todas as gerações fazem exigências que suscitam questões sobre submissão e obediência para os seguidores de Jesus. Guerras estimuladas pela religião, pelo nacionalismo ou pelo ódio étnico causam sofrimento em diversas partes do globo. João tinha uma preocupação pastoral em mente. É indispensável uma análise socioeconômica de Ap 18 para entender a mensagem global desta obra./nEste livro é parte da coleção "Bíblia e História", que se dirige a professores e estudiosos de Teologia e também a todos os demais interessados em aprofundar o conhecimento da Bíblia, da história e da literatura antigas, a fim de alimentar e amadurecer uma fé bíblica.