A crise financeira nos Estados Unidos da América (EUA) de 2008 2010 e a crise da dívida soberana da zona euro de 2010 2012 foram exemplos flagrantes de como colapsos financeiros podem afetar negativamente economias inteiras. Ao contrário do que se verificou em décadas anteriores, estes colapsos não se limitaram a alterações bruscas e instáveis dos preços dos ativos financeiros, nem apenas a enormes ganhos e perdas para tubarões e tolos. Elas trouxeram dificuldades económicas a famílias em todo o mundo, quer em países ricos, quer em países emergentes. Como é natural, os economistas financeiros fizeram grandes esforços para compreender os delírios e os pânicos dos mercados financeiros, enquanto os macroeconomistas estiveram igualmente atarefados a tentar perceber as enormes recessões e depressões. Ao longo da última década, pelo contrário, foi feita uma enorme quantidade de investigação na intersecção da macroeconomia e das finanças dedicada aos momentos em que os mercados financeiros e a macroeconomia se alteram de forma violenta. Os investigadores exploraram novas ideias, novos dados e novas explicações para o que tinham assistido, e aplicaram-no não só às crises mundiais recentes, mas também de modo a compreender os colapsos regionais ocorridos ao longo dos 30 anos anteriores. Este livro faz uma pequena introdução a algumas dessas ideias.
A crise financeira nos Estados Unidos da América (EUA) de 2008 2010 e a crise da dívida soberana da zona euro de 2010 2012 foram exemplos flagrantes de como colapsos financeiros podem afetar negativamente economias inteiras. Ao contrário do que se verificou em décadas anteriores, estes colapsos não se limitaram a alterações bruscas e instáveis dos preços dos ativos financeiros, nem apenas a enormes ganhos e perdas para tubarões e tolos. Elas trouxeram dificuldades económicas a famílias em todo o mundo, quer em países ricos, quer em países emergentes. Como é natural, os economistas financeiros fizeram grandes esforços para compreender os delírios e os pânicos dos mercados financeiros, enquanto os macroeconomistas estiveram igualmente atarefados a tentar perceber as enormes recessões e depressões. Ao longo da última década, pelo contrário, foi feita uma enorme quantidade de investigação na intersecção da macroeconomia e das finanças dedicada aos momentos em que os mercados financeiros e a macroeconomia se alteram de forma violenta. Os investigadores exploraram novas ideias, novos dados e novas explicações para o que tinham assistido, e aplicaram-no não só às crises mundiais recentes, mas também de modo a compreender os colapsos regionais ocorridos ao longo dos 30 anos anteriores. Este livro faz uma pequena introdução a algumas dessas ideias.