Crianças “malcriadas”, “delinquentes” ou até “antissociais”: por que elas são como são e como podemos encontrar uma maneira saudável de nos relacionar com elas? É nesta coletânea que o conhecido psicanalista de crianças Donald W. Winnicott se dedica a questões como essas, apresentando sua inovadora teoria da deprivação – a perda de um ambiente inicial suficientemente bom – para abordar um dos quadros clínicos mais complexos da história da psicanálise.
Reunidos em torno do mesmo problema-chave da chamada “delinquência” infantil e juvenil estão textos que atravessam a vida do psicanalista britânico: ensaios escritos sobre a experiência terapêutica com crianças e adolescentes durante a Segunda Guerra Mundial, quando, nos abrigos para crianças desalojadas, Winnicott teve seu primeiro contato com o trabalho de manejo de crianças tidas como “difíceis”. Há também ensaios mais teóricos que versam sobre as origens e tratamento da tendência antissocial, que, apesar de normal em doses pequenas, está ligada à incidência da criminalidade em sua versão mais extrema. O livro discute também a responsabilidade da sociedade civil sobre o destino dessas crianças e, finalmente, traz exemplos de casos clínicos envolvendo pacientes nessa situação.
Talvez pelo fato de se tratar de um tema tão delicado este livro revele melhor do que qualquer outro o tino de Winnicott para enfrentar situações difíceis, demonstrando sempre e simultaneamente a maturidade de um clínico experiente e a compaixão de uma pessoa comprometida com a saúde e proteção dos mais vulneráveis.
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Com tradução revisada e estabelecimento de terminologia conforme os critérios definidos pelo conselho técnico da Ubu, este clássico passa a integrar a Coleção Winnicott, reedição cuidadosa das principais obras de Donald W. Winnicott.
Conselho técnico para obras de Winnicott: Ana Lila Lejarraga, Christian Dunker, Gilberto Safra, Leopoldo Fulgencio, Tales Ab’Sáber.
Crianças “malcriadas”, “delinquentes” ou até “antissociais”: por que elas são como são e como podemos encontrar uma maneira saudável de nos relacionar com elas? É nesta coletânea que o conhecido psicanalista de crianças Donald W. Winnicott se dedica a questões como essas, apresentando sua inovadora teoria da deprivação – a perda de um ambiente inicial suficientemente bom – para abordar um dos quadros clínicos mais complexos da história da psicanálise.
Reunidos em torno do mesmo problema-chave da chamada “delinquência” infantil e juvenil estão textos que atravessam a vida do psicanalista britânico: ensaios escritos sobre a experiência terapêutica com crianças e adolescentes durante a Segunda Guerra Mundial, quando, nos abrigos para crianças desalojadas, Winnicott teve seu primeiro contato com o trabalho de manejo de crianças tidas como “difíceis”. Há também ensaios mais teóricos que versam sobre as origens e tratamento da tendência antissocial, que, apesar de normal em doses pequenas, está ligada à incidência da criminalidade em sua versão mais extrema. O livro discute também a responsabilidade da sociedade civil sobre o destino dessas crianças e, finalmente, traz exemplos de casos clínicos envolvendo pacientes nessa situação.
Talvez pelo fato de se tratar de um tema tão delicado este livro revele melhor do que qualquer outro o tino de Winnicott para enfrentar situações difíceis, demonstrando sempre e simultaneamente a maturidade de um clínico experiente e a compaixão de uma pessoa comprometida com a saúde e proteção dos mais vulneráveis.
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Com tradução revisada e estabelecimento de terminologia conforme os critérios definidos pelo conselho técnico da Ubu, este clássico passa a integrar a Coleção Winnicott, reedição cuidadosa das principais obras de Donald W. Winnicott.
Conselho técnico para obras de Winnicott: Ana Lila Lejarraga, Christian Dunker, Gilberto Safra, Leopoldo Fulgencio, Tales Ab’Sáber.