Recém-aposentado no início da década de 1980, Paulo Mendes Campos foi cultivar seu jardim em um sítio da serra fluminense. Ali, no sossego da vida rural, longe das pressões da vida diária no Rio de Janeiro, começou a compor um jornal imaginário, o Diário da Tarde, com artigos, crônicas, resenhas futebolísticas, poemas, traduções e aforismos - enfim, as diversas seções que costumam compor uma publicação diária. Entre notas em seus quase intermináveis blocos e textos já publicados, o mineiro produziu vinte “edições” do seu jornal, que ganharia uma edição em livro em 1981. Este Diário da Tarde ganha nova edição, mostrando a incrível gama de talentos do autor para os mais diversos tipos de texto. Diretor de redação e único repórter do seu “jornal”, Paulo Mendes Campos faz desde o perfil literário - aqueles de Virginia Woolf, Walt Whitman e Pedro Nava estão entre as melhores apreciações desses autores em nossa língua - à crônica esportiva, passando pelo poema e pela tradução de alguns de seus poetas preferidos e indo à crônica leve e deliciosa sobre a vida na cidade. “Este livro pode ser folheado num lindo dia de chuva, à falta duma boa pilha de revistas antigas”, escreve o autor na abertura do volume. Eis um convite irresistível.
Recém-aposentado no início da década de 1980, Paulo Mendes Campos foi cultivar seu jardim em um sítio da serra fluminense. Ali, no sossego da vida rural, longe das pressões da vida diária no Rio de Janeiro, começou a compor um jornal imaginário, o Diário da Tarde, com artigos, crônicas, resenhas futebolísticas, poemas, traduções e aforismos - enfim, as diversas seções que costumam compor uma publicação diária. Entre notas em seus quase intermináveis blocos e textos já publicados, o mineiro produziu vinte “edições” do seu jornal, que ganharia uma edição em livro em 1981. Este Diário da Tarde ganha nova edição, mostrando a incrível gama de talentos do autor para os mais diversos tipos de texto. Diretor de redação e único repórter do seu “jornal”, Paulo Mendes Campos faz desde o perfil literário - aqueles de Virginia Woolf, Walt Whitman e Pedro Nava estão entre as melhores apreciações desses autores em nossa língua - à crônica esportiva, passando pelo poema e pela tradução de alguns de seus poetas preferidos e indo à crônica leve e deliciosa sobre a vida na cidade. “Este livro pode ser folheado num lindo dia de chuva, à falta duma boa pilha de revistas antigas”, escreve o autor na abertura do volume. Eis um convite irresistível.