“Diário do Inferno” funciona como uma memória do período que compreende todo o desgoverno Bolsonaro até os eventos de 8 de janeiro de 2023.
São charges e textos de Miguel Paiva publicados, primeiro no Jornal do Brasil impresso e online, e depois no Brasil 247. Voltar a fazer charges trouxe novamente para o cartunista a inquietação e a efervescência política. Facilitado pelo país quase surreal em que se tornou o Brasil, suas charges e crônicas contam de forma crítica a trajetória muito doida que esse governo impôs ao país. É um modo de resistir e se divertir.
Opinião | Regina Zappa
Foi um tempo infernal e infeliz de um passado recente que nos botou em um lugar fechado, asfixiante. Mas Miguel Paiva nos abria portas e janelas com seus desenhos e palavras que deixavam entrar o oxigênio do humor, da inteligência e da perspicácia. Ufa! Respirávamos melhor. Num certo momento, ele anunciou em alto e bom som: é muito doido o que virou o Brasil. E, a partir desta constatação, o artista, chargista, desenhista, escritor, dramaturgo passou a traduzir a doideira desses intermináveis dias de trevas, com graça e leveza.
Miguel sempre esteve na vanguarda. A Radical Chic, o Gatão de Meia Idade, o Ed Mort e toda a gama de personagens de suas criações, amados ou odiados, são a prova do talento desse artista de mil faces, de tiro certeiro e palavra cirúrgica. Ter o Miguel por perto nas nossas conversas, junto com o Aroeira, foi um dos motivos de orgulho e alegria que fizeram a roda girar, apesar de tudo. Atravessamos as chamas, sim, sobrevivemos. Está tudo aqui, neste “Diário do Inferno”, com o frescor das boas e demolidoras ideias.
O governo Bolsonaro através das charges e dos textos de Miguel Paiva
“Diário do Inferno” funciona como uma memória do período que compreende todo o desgoverno Bolsonaro até os eventos de 8 de janeiro de 2023.
São charges e textos de Miguel Paiva publicados, primeiro no Jornal do Brasil impresso e online, e depois no Brasil 247. Voltar a fazer charges trouxe novamente para o cartunista a inquietação e a efervescência política. Facilitado pelo país quase surreal em que se tornou o Brasil, suas charges e crônicas contam de forma crítica a trajetória muito doida que esse governo impôs ao país. É um modo de resistir e se divertir.
Opinião | Regina Zappa
Foi um tempo infernal e infeliz de um passado recente que nos botou em um lugar fechado, asfixiante. Mas Miguel Paiva nos abria portas e janelas com seus desenhos e palavras que deixavam entrar o oxigênio do humor, da inteligência e da perspicácia. Ufa! Respirávamos melhor. Num certo momento, ele anunciou em alto e bom som: é muito doido o que virou o Brasil. E, a partir desta constatação, o artista, chargista, desenhista, escritor, dramaturgo passou a traduzir a doideira desses intermináveis dias de trevas, com graça e leveza.
Miguel sempre esteve na vanguarda. A Radical Chic, o Gatão de Meia Idade, o Ed Mort e toda a gama de personagens de suas criações, amados ou odiados, são a prova do talento desse artista de mil faces, de tiro certeiro e palavra cirúrgica. Ter o Miguel por perto nas nossas conversas, junto com o Aroeira, foi um dos motivos de orgulho e alegria que fizeram a roda girar, apesar de tudo. Atravessamos as chamas, sim, sobrevivemos. Está tudo aqui, neste “Diário do Inferno”, com o frescor das boas e demolidoras ideias.