Reunião inédita dos poemas da grande Adalgisa Nery, escritora que retorna à vitrine da poesia brasileira, após quase 50 anos da publicação de seu último livro.
“O acontecimento poético mais notável foi a revelação de mais uma grande voz feminina na pessoa da Sra. Adalgisa Nery.” Assim Manuel Bandeira elogiou o primeiro livro de Adalgisa Nery, Poemas, publicado em 1937. Mulher de personalidade magnética, encantou a todos que a conheceram, especialmente por sua sensibilidade. Em 36 anos de carreira, publicou sete livros de poemas, dois romances, uma coletânea de contos, outra de crônicas e quatro traduções. A extensa atividade literária iguala-se somente à vida pública: Adalgisa Nery circulou em importantes meios artísticos, foi amiga de nomes como Frida Kahlo e Carlos Drummond de Andrade; além de ter sido uma política de destaque e uma das primeiras mulheres no Brasil eleita como deputada estadual.
Sua produção poética revela uma mulher preocupada com as grandes questões do espírito: o amor, o abandono, a morte, o desejo. A estética de Adalgisa se insere no conflito da alma e da matéria, sendo a poeta uma intermediária entre Deus e os homens, como observou Murilo Mendes.
Este Do fim ao princípio é uma coletânea completa e inédita, organizada por Ramon Nunes Mello, estudioso da poeta, e marca o retorno de Adalgisa Nery ao lugar de destaque do qual nunca deveria ter saído. Aqui, a escritora revela mais uma vez a potência de quem sentiu a poesia na pele e que, nas palavras da poeta contemporânea Bruna Beber, soube “sobretudo viver o improviso dos ciclos” e “irmanar-se ao trágico e ao eros”.
“Acho que todos nós a amávamos, mesmo não sabendo que se tratava de amor. Amávamos nela a obra de arte viva.” – Carlos Drummond de Andrade
“O acontecimento poético mais notável […] foi a revelação de mais uma grande voz feminina na pessoa da Sra. Adalgisa Nery.” – Manuel Bandeira
“Adalgisa revela em seus poemas uma sensualidade grave e triste, a dos insatisfeitos do amor terrestre.” – Murilo Mendes
“Ela não é só femininamente intensa, como adalgisicamente intensa no modo de ser poeta.” – Gilberto Freye
“Quem ler este livro ficará com os olhos mais agudos e alargará seus conhecimentos, terá gula de devorá-lo e verá que está nu e vai empreender uma aventura espiritual. Há pois a sinceridade da nudez primitiva nessas páginas de Adalgisa.” – Jorge de Lima, sobre Poemas
“Há na formação da poeta Adalgisa Nery raízes que vão no fundo da alma, ao íntimo das coisas.” – José Lins do Rego
Poesia completa (1973–1937)
Reunião inédita dos poemas da grande Adalgisa Nery, escritora que retorna à vitrine da poesia brasileira, após quase 50 anos da publicação de seu último livro.
“O acontecimento poético mais notável foi a revelação de mais uma grande voz feminina na pessoa da Sra. Adalgisa Nery.” Assim Manuel Bandeira elogiou o primeiro livro de Adalgisa Nery, Poemas, publicado em 1937. Mulher de personalidade magnética, encantou a todos que a conheceram, especialmente por sua sensibilidade. Em 36 anos de carreira, publicou sete livros de poemas, dois romances, uma coletânea de contos, outra de crônicas e quatro traduções. A extensa atividade literária iguala-se somente à vida pública: Adalgisa Nery circulou em importantes meios artísticos, foi amiga de nomes como Frida Kahlo e Carlos Drummond de Andrade; além de ter sido uma política de destaque e uma das primeiras mulheres no Brasil eleita como deputada estadual.
Sua produção poética revela uma mulher preocupada com as grandes questões do espírito: o amor, o abandono, a morte, o desejo. A estética de Adalgisa se insere no conflito da alma e da matéria, sendo a poeta uma intermediária entre Deus e os homens, como observou Murilo Mendes.
Este Do fim ao princípio é uma coletânea completa e inédita, organizada por Ramon Nunes Mello, estudioso da poeta, e marca o retorno de Adalgisa Nery ao lugar de destaque do qual nunca deveria ter saído. Aqui, a escritora revela mais uma vez a potência de quem sentiu a poesia na pele e que, nas palavras da poeta contemporânea Bruna Beber, soube “sobretudo viver o improviso dos ciclos” e “irmanar-se ao trágico e ao eros”.
“Acho que todos nós a amávamos, mesmo não sabendo que se tratava de amor. Amávamos nela a obra de arte viva.” – Carlos Drummond de Andrade
“O acontecimento poético mais notável […] foi a revelação de mais uma grande voz feminina na pessoa da Sra. Adalgisa Nery.” – Manuel Bandeira
“Adalgisa revela em seus poemas uma sensualidade grave e triste, a dos insatisfeitos do amor terrestre.” – Murilo Mendes
“Ela não é só femininamente intensa, como adalgisicamente intensa no modo de ser poeta.” – Gilberto Freye
“Quem ler este livro ficará com os olhos mais agudos e alargará seus conhecimentos, terá gula de devorá-lo e verá que está nu e vai empreender uma aventura espiritual. Há pois a sinceridade da nudez primitiva nessas páginas de Adalgisa.” – Jorge de Lima, sobre Poemas
“Há na formação da poeta Adalgisa Nery raízes que vão no fundo da alma, ao íntimo das coisas.” – José Lins do Rego