Um adolescente tentando descobrir seu lugar no mundo. Doidão, que integra a trilogia biográfica de José Mauro foi lançado em 1963, cinco anos antes de O Meu Pé de Laranja Lima, e conta o início da juventude de Zé, ou Zezé. Inconformado com o destino traçado para ele, muito antes dele nascer, o jovem é seduzido pelo lado paradisíaco da vida – o mar, o não fazer nada sem culpas. Tomado pela vontade de se desobrigar dos compromissos que pressupunham que ele assumiria, sente necessidade de se soltar, de correr riscos e de cometer seus próprios erros. Quem conheceu o menino de O Meu Pé de Laranja Lima e de Vamos Aquecer o Sol, o reconhecerá com facilidade neste adolescente e no jovem adulto, ao final de Doidão. Há diferenças entre um e outro, mas apenas em alguns aspectos pontuais. Em vários outros e principalmente em sua essência, neste Zé reencontramos Zezé. Em Doidão, assim como nos outros romances da trilogia –, José Mauro busca atingir seus leitores oferecendo-lhes a intimidade de seu protagonista, tornando-os solidários com ele, ou mais ainda, cúmplices dele. Em palavras simples, ele pretende que seus leitores gostem de Zé. ... A tal ânsia pela ternura... E consegue.
Um adolescente tentando descobrir seu lugar no mundo. Doidão, que integra a trilogia biográfica de José Mauro foi lançado em 1963, cinco anos antes de O Meu Pé de Laranja Lima, e conta o início da juventude de Zé, ou Zezé. Inconformado com o destino traçado para ele, muito antes dele nascer, o jovem é seduzido pelo lado paradisíaco da vida – o mar, o não fazer nada sem culpas. Tomado pela vontade de se desobrigar dos compromissos que pressupunham que ele assumiria, sente necessidade de se soltar, de correr riscos e de cometer seus próprios erros. Quem conheceu o menino de O Meu Pé de Laranja Lima e de Vamos Aquecer o Sol, o reconhecerá com facilidade neste adolescente e no jovem adulto, ao final de Doidão. Há diferenças entre um e outro, mas apenas em alguns aspectos pontuais. Em vários outros e principalmente em sua essência, neste Zé reencontramos Zezé. Em Doidão, assim como nos outros romances da trilogia –, José Mauro busca atingir seus leitores oferecendo-lhes a intimidade de seu protagonista, tornando-os solidários com ele, ou mais ainda, cúmplices dele. Em palavras simples, ele pretende que seus leitores gostem de Zé. ... A tal ânsia pela ternura... E consegue.