Ao justapor análises sobre El Greco e Oswaldo Goeldi, o historiador da arte Rodrigo Naves propõe um diálogo único e surpreendente sobre duas figuras que fizeram da opacidade do mundo sua matéria-prima.
Quase três séculos separam a pintura de El Greco (1541-1614) das xilogravuras do brasileiro Oswaldo Goeldi (1895-1961). Neste livro ricamente ilustrado, com cronologia dos artistas e indicações de leitura, Rodrigo Naves mergulha no universo de ambiguidades desses dois mestres. O autor narra a infância e adolescência de Goeldi na Suíça, sua admiração por Alfred Kubin, seus primeiros contatos com a xilogravura, seu olhar para a periferia do mundo. E comenta os anos de El Greco em Veneza, a influência de Tiziano e Tintoretto, as aproximações e os distanciamentos com o Maneirismo. Se, em El Greco, “a luz é tinta, que, em vez de purificar, coagula-se”, em Goeldi, “nas áreas penumbrosas dos desenhos a carvão, as coisas mais se ocultam do que se mostram”. Aqui, o mundo das sombras é a única realidade, e isso faz que sejamos levados pelas obsessões de Naves, seu olhar sobre a arte e o mundo.
Ensaios sobre El Greco e Oswaldo Goeldi
Ao justapor análises sobre El Greco e Oswaldo Goeldi, o historiador da arte Rodrigo Naves propõe um diálogo único e surpreendente sobre duas figuras que fizeram da opacidade do mundo sua matéria-prima.
Quase três séculos separam a pintura de El Greco (1541-1614) das xilogravuras do brasileiro Oswaldo Goeldi (1895-1961). Neste livro ricamente ilustrado, com cronologia dos artistas e indicações de leitura, Rodrigo Naves mergulha no universo de ambiguidades desses dois mestres. O autor narra a infância e adolescência de Goeldi na Suíça, sua admiração por Alfred Kubin, seus primeiros contatos com a xilogravura, seu olhar para a periferia do mundo. E comenta os anos de El Greco em Veneza, a influência de Tiziano e Tintoretto, as aproximações e os distanciamentos com o Maneirismo. Se, em El Greco, “a luz é tinta, que, em vez de purificar, coagula-se”, em Goeldi, “nas áreas penumbrosas dos desenhos a carvão, as coisas mais se ocultam do que se mostram”. Aqui, o mundo das sombras é a única realidade, e isso faz que sejamos levados pelas obsessões de Naves, seu olhar sobre a arte e o mundo.