Conhecida é a frase “o cão é o melhor amigo do homem”, e muitas histórias se dedicam a retratar os atos heroicos que esse animal é capaz de realizar para ajudar as pessoas.
Pouco se diz, entretanto, sobre as transformações que acontecem no ser humano quando ele se torna amigo do cão e quando entra em contato com a assombrosa sensibilidade do animal.
Dois Meninos e um cão acompanha de perto a transformação que acontece na vida de um menino que, através de seu cão, Pirata, passa a compreender melhor algumas coisas sem as quais a vida fica difícil, se não quase impossível.
A autora encontra em dois clássicos da literatura – Os meninos da Rua Paulo, de Ferenc Molnár, e O Chamado Selvagem, de Jack London – referências para confabular, de maneira sensível, sobre questões atuais.
Cabe justamente às gerações que se sucedem espanar os clássicos e utilizar o quadro que eles oferecem para pensar as questões de seu próprio tempo.
No Chamado Selvagem de Jack London, que ganhou mais de duzentas edições em vários países do mundo, o majestoso cão Buck desiste de conviver com o ser humano e se junta aos lobos, desaparecendo na floresta.
Em Dois Meninos e um cão, o pequeno Pirata resgata dos lobos um valor que restitui a esperança e abre trilhas para o contato com outros seres humanos.
O cãozinho Pirata é o herói desta história, na medida em que coloca com firmeza, para seu dono, os limites implacáveis da ética que havia recebido de seus ancestrais. Chorando, latindo, rosnando, ele devolve, para um menino que vivia isolado, as feições humanas que este último vinha perdendo.
Conhecida é a frase “o cão é o melhor amigo do homem”, e muitas histórias se dedicam a retratar os atos heroicos que esse animal é capaz de realizar para ajudar as pessoas.
Pouco se diz, entretanto, sobre as transformações que acontecem no ser humano quando ele se torna amigo do cão e quando entra em contato com a assombrosa sensibilidade do animal.
Dois Meninos e um cão acompanha de perto a transformação que acontece na vida de um menino que, através de seu cão, Pirata, passa a compreender melhor algumas coisas sem as quais a vida fica difícil, se não quase impossível.
A autora encontra em dois clássicos da literatura – Os meninos da Rua Paulo, de Ferenc Molnár, e O Chamado Selvagem, de Jack London – referências para confabular, de maneira sensível, sobre questões atuais.
Cabe justamente às gerações que se sucedem espanar os clássicos e utilizar o quadro que eles oferecem para pensar as questões de seu próprio tempo.
No Chamado Selvagem de Jack London, que ganhou mais de duzentas edições em vários países do mundo, o majestoso cão Buck desiste de conviver com o ser humano e se junta aos lobos, desaparecendo na floresta.
Em Dois Meninos e um cão, o pequeno Pirata resgata dos lobos um valor que restitui a esperança e abre trilhas para o contato com outros seres humanos.
O cãozinho Pirata é o herói desta história, na medida em que coloca com firmeza, para seu dono, os limites implacáveis da ética que havia recebido de seus ancestrais. Chorando, latindo, rosnando, ele devolve, para um menino que vivia isolado, as feições humanas que este último vinha perdendo.