Por meio de uma perspectiva transdisciplinar, o livro aborda a atividade de oficial de justiça, utilizando-se da criminologia, notadamente, da história do direito, da sociologia e da psicologia, em uma análise das mudanças pelas quais a profissão vem passando de 1832 até os dias atuais, tanto na esfera cível quanto criminal. Destaca-se o fato de que os oficiais de justiça sempre estão inseridos profissionalmente em contextos de violência, e lidam muitas vezes com o próprio agente traumático enquanto acontece no mundo real, o que os expõe permanentemente a agentes estressores externos. Assim, nota-se que o trabalho dos oficiais de justiça acaba cercado de uma forte carga emocional que pode levar ao trauma vicariante, aquele causado pelo contato com pessoas que foram vítimas de trauma, além de diversas doenças decorrentes do estresse profissional, como a síndrome do esgotamento, a despersonalização e a desrealização, com consequente baixo nível de qualidade de vida e somatização desses elementos em diversas formas. Nesse cenário, a obra aponta para a necessidade e importância de se compreender a atividade em sua essência, para assim se estabelecerem medidas adequadas para lidar com esse quadro complexo e dar amparo a esses profissionais para que possam corretamente exercer sua relevante função social.
Por meio de uma perspectiva transdisciplinar, o livro aborda a atividade de oficial de justiça, utilizando-se da criminologia, notadamente, da história do direito, da sociologia e da psicologia, em uma análise das mudanças pelas quais a profissão vem passando de 1832 até os dias atuais, tanto na esfera cível quanto criminal. Destaca-se o fato de que os oficiais de justiça sempre estão inseridos profissionalmente em contextos de violência, e lidam muitas vezes com o próprio agente traumático enquanto acontece no mundo real, o que os expõe permanentemente a agentes estressores externos. Assim, nota-se que o trabalho dos oficiais de justiça acaba cercado de uma forte carga emocional que pode levar ao trauma vicariante, aquele causado pelo contato com pessoas que foram vítimas de trauma, além de diversas doenças decorrentes do estresse profissional, como a síndrome do esgotamento, a despersonalização e a desrealização, com consequente baixo nível de qualidade de vida e somatização desses elementos em diversas formas. Nesse cenário, a obra aponta para a necessidade e importância de se compreender a atividade em sua essência, para assim se estabelecerem medidas adequadas para lidar com esse quadro complexo e dar amparo a esses profissionais para que possam corretamente exercer sua relevante função social.