"Eles em nós é uma tentativa de colocar a análise do discurso a serviço da compreensão da catástrofe política que aconteceu ao Brasil do século XXI.
O Brasil do século XXI vive antagonismos políticos que não podem ser nomeados sem que, automaticamente, você assuma uma posição — uma posição que passa, necessariamente, pela linguagem que se usa, e que sofreu grandes modificações nos últimos vinte e poucos anos. Idelber Avelar brinca ao afirmar que um brasileiro que hibernasse em 1995 e acordasse em 2010 não teria grande dificuldade de ler os jornais, por mais que ele pudesse se surpreender com a popularidade de Lula (então por volta de 80%) e com o fato de que haveria Olimpíadas no Brasil, mas uma história muito distinta aconteceria com o hipotético viajante do tempo que acordasse seis, oito ou dez anos depois da passagem de Lula a Dilma em 2010.
Eles em nós é um estudo da interseção entre o funcionamento da linguagem e os processos políticos que o Brasil tem vivido nesse período, incluindo as manifestações de junho de 2013, a Lava Jato e o bolsonarismo. O livro vai das hipérboles com que o Executivo tem pensado o país ao lexicocídio, o assassinato de palavras, sofrido pelo português brasileiro neste século. Analisa o mascaramento de antagonismos no sistema político e os oximoros com que o pacto lulista os administrou. Discute a conversão de substantivos comuns em nomes próprios nos casos de junho de 2013 e da Lava Jato, e conclui com uma investigação das raízes históricas, antropológicas e discursivas do bolsonarismo na sociedade brasileira.
“Convido o leitor a examinar este livro e acolher as contribuições que ele possar dar para que sejamos capazes de sair do mero e repetitivo embate, dispondo-nos ao livre e produtivo debate” – trecho da orelha de Marina Silva."
Retórica e antagonismo político no Brasil do século XXI
"Eles em nós é uma tentativa de colocar a análise do discurso a serviço da compreensão da catástrofe política que aconteceu ao Brasil do século XXI.
O Brasil do século XXI vive antagonismos políticos que não podem ser nomeados sem que, automaticamente, você assuma uma posição — uma posição que passa, necessariamente, pela linguagem que se usa, e que sofreu grandes modificações nos últimos vinte e poucos anos. Idelber Avelar brinca ao afirmar que um brasileiro que hibernasse em 1995 e acordasse em 2010 não teria grande dificuldade de ler os jornais, por mais que ele pudesse se surpreender com a popularidade de Lula (então por volta de 80%) e com o fato de que haveria Olimpíadas no Brasil, mas uma história muito distinta aconteceria com o hipotético viajante do tempo que acordasse seis, oito ou dez anos depois da passagem de Lula a Dilma em 2010.
Eles em nós é um estudo da interseção entre o funcionamento da linguagem e os processos políticos que o Brasil tem vivido nesse período, incluindo as manifestações de junho de 2013, a Lava Jato e o bolsonarismo. O livro vai das hipérboles com que o Executivo tem pensado o país ao lexicocídio, o assassinato de palavras, sofrido pelo português brasileiro neste século. Analisa o mascaramento de antagonismos no sistema político e os oximoros com que o pacto lulista os administrou. Discute a conversão de substantivos comuns em nomes próprios nos casos de junho de 2013 e da Lava Jato, e conclui com uma investigação das raízes históricas, antropológicas e discursivas do bolsonarismo na sociedade brasileira.
“Convido o leitor a examinar este livro e acolher as contribuições que ele possar dar para que sejamos capazes de sair do mero e repetitivo embate, dispondo-nos ao livre e produtivo debate” – trecho da orelha de Marina Silva."