De forma pouco usual, R.Colini retrata o conflito mais sangrento da história do país por meio de um jovem oficial do Exército Brasileiro.
Enquanto se dirige ao cenário da guerra, ele marcha e canta entusiasmado com a missão que deveria cumprir: exterminar os selvagens, fanáticos e inimigos da pátria, que desafiavam a República. Era assim que pensava o país inteiro.
Mas as coisas não acontecem como ele esperava. A desorganização e o caos reinante no exército e o contato cada vez mais próximo com os jagunços o faz conhecer dois mundos que se aproximam
de forma dramática. Imerso em realidades completamente opostas, ele terá um sonho revelador e se aproximará de Auxiliadora, com quem irá viver um amor tão grande quanto breve.
Canudos é uma parte da história do país que não deve ser esquecida e diante da qual não podemos ficar mudos. R.Colini nos faz lembrar.
''''A guerra de Canudos, ao final do século XIX, já em período republicano, não é aqui somente revisitada, é devassada, interpretada e atualizada sob composição literária vigorosa. Também somos Canudos, pairando entre as chamas e as águas que a afundaram.''''
Márcia Lígia Guidin, Ph.D.
Ensaísta e crítica literária
De forma pouco usual, R.Colini retrata o conflito mais sangrento da história do país por meio de um jovem oficial do Exército Brasileiro.
Enquanto se dirige ao cenário da guerra, ele marcha e canta entusiasmado com a missão que deveria cumprir: exterminar os selvagens, fanáticos e inimigos da pátria, que desafiavam a República. Era assim que pensava o país inteiro.
Mas as coisas não acontecem como ele esperava. A desorganização e o caos reinante no exército e o contato cada vez mais próximo com os jagunços o faz conhecer dois mundos que se aproximam
de forma dramática. Imerso em realidades completamente opostas, ele terá um sonho revelador e se aproximará de Auxiliadora, com quem irá viver um amor tão grande quanto breve.
Canudos é uma parte da história do país que não deve ser esquecida e diante da qual não podemos ficar mudos. R.Colini nos faz lembrar.
''''A guerra de Canudos, ao final do século XIX, já em período republicano, não é aqui somente revisitada, é devassada, interpretada e atualizada sob composição literária vigorosa. Também somos Canudos, pairando entre as chamas e as águas que a afundaram.''''
Márcia Lígia Guidin, Ph.D.
Ensaísta e crítica literária