Há, nos currículos, nos livros didáticos e no ensino de matemática praticado nas escolas, várias constatações que permitem visualizar a passagem de uma experiência de ensino a um objeto sociológico: a atitude dos alunos oscilando entre apreensão e medo, que geram sua auto desqualificação; a ausência de sentido das noções, processos e procedimentos matemáticos apresentados por meio de exercícios repetitivos que negam o próprio raciocínio matemático; as injunções de diferentes tipos que moldam ou travam os raciocínios dos alunos etc. Na escola, as práticas dos professores, os recursos didáticos-pedagógicos são vias privilegiadas para se entender e justificar como a atividade matemática se conecta ou não à vida dos alunos e como se pode exemplificar o seu interesse por tal atividade. Nesse vertente, vislumbra-se a possibilidade de se ir para além da constatação crítica de Bourdieu a qual confere às ideias e ao lugar da Matemática o estatuto de conhecimento hierarquizado que fomenta o exercício de violência simbólica no interior de instituições escolares ou fora delas
Há, nos currículos, nos livros didáticos e no ensino de matemática praticado nas escolas, várias constatações que permitem visualizar a passagem de uma experiência de ensino a um objeto sociológico: a atitude dos alunos oscilando entre apreensão e medo, que geram sua auto desqualificação; a ausência de sentido das noções, processos e procedimentos matemáticos apresentados por meio de exercícios repetitivos que negam o próprio raciocínio matemático; as injunções de diferentes tipos que moldam ou travam os raciocínios dos alunos etc. Na escola, as práticas dos professores, os recursos didáticos-pedagógicos são vias privilegiadas para se entender e justificar como a atividade matemática se conecta ou não à vida dos alunos e como se pode exemplificar o seu interesse por tal atividade. Nesse vertente, vislumbra-se a possibilidade de se ir para além da constatação crítica de Bourdieu a qual confere às ideias e ao lugar da Matemática o estatuto de conhecimento hierarquizado que fomenta o exercício de violência simbólica no interior de instituições escolares ou fora delas