Quais caminhos tem percorrido o Direito na busca pela concretização dos direitos humanos? Ao longo dos séculos, muitas têm sido as lutas, as conquistas e os debates que mudaram de tom conforme as sociedades se constituíram. Desde o mundo clássico com seu panteão de deuses e modelos de vício e virtude até a liquidez da Modernidade, chegando ao obscurantismo da paradoxal atualidade, o Direito tem oscilado entre extremos nesta busca por justiça. Na Antiguidade, as tragédias ofereciam o retrato de um herói, ao passo que a comédia era dirigida ao homem comum e à reflexão sobre a vida, sendo que até hoje o chiste e o riso se constituem em ferramentas de exposição de pontos de vista e crítica de costumes, revelando mazelas e inconsistências da utópica busca por direitos de dignidade. Por este motivo, a comédia foi o estilo literário escolhido para parametrizar a evolução da conquista dos direitos humanos, de dignidade e personalidade na relação direito e sociedade, uma vez que retrata o homem comum. Assim, a partir da contextualização deste livro, pelo viés do chiste da comicidade, oferece-se uma análise capaz de gerar a perspectiva pós-moderna da condição humana e do sujeito ao qual se dirigem os direitos de dignidade, fundamentais e de personalidade. Um direito vivo, dirigido a um indivíduo real que, não raro, faz piada de suas próprias tristezas e incoerências. É o homem comum, rindo de si sem perceber que ri de sua própria desgraça e põe em risco seus direitos, sempre ameaçados.
uma análise jurídica a partir de narrativas literárias de humor
Quais caminhos tem percorrido o Direito na busca pela concretização dos direitos humanos? Ao longo dos séculos, muitas têm sido as lutas, as conquistas e os debates que mudaram de tom conforme as sociedades se constituíram. Desde o mundo clássico com seu panteão de deuses e modelos de vício e virtude até a liquidez da Modernidade, chegando ao obscurantismo da paradoxal atualidade, o Direito tem oscilado entre extremos nesta busca por justiça. Na Antiguidade, as tragédias ofereciam o retrato de um herói, ao passo que a comédia era dirigida ao homem comum e à reflexão sobre a vida, sendo que até hoje o chiste e o riso se constituem em ferramentas de exposição de pontos de vista e crítica de costumes, revelando mazelas e inconsistências da utópica busca por direitos de dignidade. Por este motivo, a comédia foi o estilo literário escolhido para parametrizar a evolução da conquista dos direitos humanos, de dignidade e personalidade na relação direito e sociedade, uma vez que retrata o homem comum. Assim, a partir da contextualização deste livro, pelo viés do chiste da comicidade, oferece-se uma análise capaz de gerar a perspectiva pós-moderna da condição humana e do sujeito ao qual se dirigem os direitos de dignidade, fundamentais e de personalidade. Um direito vivo, dirigido a um indivíduo real que, não raro, faz piada de suas próprias tristezas e incoerências. É o homem comum, rindo de si sem perceber que ri de sua própria desgraça e põe em risco seus direitos, sempre ameaçados.