Este livro é resultado de uma pesquisa que se debruça sobre uma questão não só importante, mas também bastante atual, ou seja, como as Universidades Comunitárias brasileiras concebem a Extensão. Essa discussão ocorre justamente num momento histórico em que essas universidades resgatam a essência da Extensão e a colocam no centro das políticas acadêmicas de ensino e pesquisa, pautadas na ética, na diversidade cultural e na inclusão social. A pesquisa mostra que a confirmação da Extensão como função acadêmica descortina um universo de possibilidades, mas também desnuda entraves e dificuldades. Os principais entraves identificados pela pesquisa são: o academicismo, o produtivismo, a mercantilização da educação, a departamentalização da Universidade que implica na fragmentação do conhecimento e seu encarceramento em sala de aula, a desvalorização do fazer extensionista na carreira, remuneração e currículo docentes, entre outros. Assim, discutir sobre a contribuição das atividades extensionistas para a formação de pensamento crítico, político, histórico e humano em Universidades Comunitárias brasileiras se torna imprescindível, principalmente considerando que a partir da Resolução MECCNECES nº 7 de 18 de dezembro de 2018 a Extensão se tornou um componente curricular obrigatório. Um componente que promove não só a formação discente, mas também docente, que alavanca a relação com a sociedade e se efetiva pela indissociabilidade com as dimensões de pesquisa e ensino.
Este livro é resultado de uma pesquisa que se debruça sobre uma questão não só importante, mas também bastante atual, ou seja, como as Universidades Comunitárias brasileiras concebem a Extensão. Essa discussão ocorre justamente num momento histórico em que essas universidades resgatam a essência da Extensão e a colocam no centro das políticas acadêmicas de ensino e pesquisa, pautadas na ética, na diversidade cultural e na inclusão social. A pesquisa mostra que a confirmação da Extensão como função acadêmica descortina um universo de possibilidades, mas também desnuda entraves e dificuldades. Os principais entraves identificados pela pesquisa são: o academicismo, o produtivismo, a mercantilização da educação, a departamentalização da Universidade que implica na fragmentação do conhecimento e seu encarceramento em sala de aula, a desvalorização do fazer extensionista na carreira, remuneração e currículo docentes, entre outros. Assim, discutir sobre a contribuição das atividades extensionistas para a formação de pensamento crítico, político, histórico e humano em Universidades Comunitárias brasileiras se torna imprescindível, principalmente considerando que a partir da Resolução MECCNECES nº 7 de 18 de dezembro de 2018 a Extensão se tornou um componente curricular obrigatório. Um componente que promove não só a formação discente, mas também docente, que alavanca a relação com a sociedade e se efetiva pela indissociabilidade com as dimensões de pesquisa e ensino.