“Algumas famílias, ao se depararem com a sexualidade divergente, passam a promover diversas violações. Esta obra analisa a ausência do dever de cuidado que gera o abandono sexual.”
A sexualidade é um dos componentes essenciais da identidade humana, logo configura-se como um direito da personalidade em suas diversas manifestações. A tridimensionalidade da sexualidade (sexo, gênero e orientação afetivo-sexual) possibilita compreender melhor essa realidade e estrutura. Todavia, nesse universo conceitual, as sexualidades que divergem do padrão social imposto, a cisheteronormatividade, são punidas, marginalizadas e excluídas.
Com a formação de uma matriz de poder para vigiar a sexualidade, a sociedade, o direito e a família apresentam-se como os pilares desse aparato de vigilância. E a família que deveria ser o berço do afeto e do cuidado, ao se deparar com a sexualidade divergente, em sua maioria, passa a promover diversas violações dos deveres parentais. A ausência do dever de cuidado gera o abandono, e neste caso nasce uma nova modalidade: o abandono sexual.
Essa obra utiliza a metáfora do “Armário” como fio condutor para entender o que leva à entidade familiar a propiciar tal conduta exclusora de direitos e obrigações, como se forma o dever de cuidado com a sexualidade e a formação do abandono sexual, bem como o caminho do reconhecimento (social, jurídico e familiar) que essa nova face do cuidado parental traçará.
parentalidades e sexualidades divergentes
“Algumas famílias, ao se depararem com a sexualidade divergente, passam a promover diversas violações. Esta obra analisa a ausência do dever de cuidado que gera o abandono sexual.”
A sexualidade é um dos componentes essenciais da identidade humana, logo configura-se como um direito da personalidade em suas diversas manifestações. A tridimensionalidade da sexualidade (sexo, gênero e orientação afetivo-sexual) possibilita compreender melhor essa realidade e estrutura. Todavia, nesse universo conceitual, as sexualidades que divergem do padrão social imposto, a cisheteronormatividade, são punidas, marginalizadas e excluídas.
Com a formação de uma matriz de poder para vigiar a sexualidade, a sociedade, o direito e a família apresentam-se como os pilares desse aparato de vigilância. E a família que deveria ser o berço do afeto e do cuidado, ao se deparar com a sexualidade divergente, em sua maioria, passa a promover diversas violações dos deveres parentais. A ausência do dever de cuidado gera o abandono, e neste caso nasce uma nova modalidade: o abandono sexual.
Essa obra utiliza a metáfora do “Armário” como fio condutor para entender o que leva à entidade familiar a propiciar tal conduta exclusora de direitos e obrigações, como se forma o dever de cuidado com a sexualidade e a formação do abandono sexual, bem como o caminho do reconhecimento (social, jurídico e familiar) que essa nova face do cuidado parental traçará.