O que fazes de tuas horas brasileiras?, perguntou André Breton ao amigo Benjamin Péret em uma das centenas de cartas que compõem a correspondência destes velhos companheiros de batalhas pelo Surrealismo. A carta, de 1955, pedia notícias sobre a vida e os projetos de Péret, que mais uma vez batia pernas pelo Brasil, fotografando, tomando notas e escrevendo sobre a nossa cultura.
O escritor francês Benjamin Péret, ao lado de nomes como Louis Aragon e o próprio Breton, é um dos fundadores do Surrealismo. Poeta, ensaísta, crítico e tradutor, Péret é autor de uma obra vasta, toda ela atravessada pelas tensões que marcaram o século XX. A guerra, as revoluções e o exílio estão presentes em cada uma das páginas escritas pelo autor de Le grand jeu.
Horas brasileiras: Benjamin Péret, o Brasil e a América, do historiador e ensaísta Éder da Silveira, conduz o leitor pelo multifacetado universo da obra de Péret, sempre com os olhos bastante atentos à obra americana de Péret. O foco desta obra são os escritos sobre o Brasil, onde o poeta viveu em duas oportunidades, entre 1929 e 1931 e entre 1955 e 1956, e sobre o México, onde Péret viveu exilado em função da Segunda Guerra Mundial, entre 1942 e 1947. Dos rituais religiosos descritos em “Candomblé e Makumba”, conjunto de artigos sobre as religiões afro-brasileiras publicados em 1931 à III Bienal de São Paulo, de 1955, passando pelo mergulho etnográfico nas culturas ameríndias e a história das lutas populares no Brasil e nas Américas, Péret deixou uma vasta contribuição para a história das culturas americanas, ameríndias e afro-diaspóricas. Horas brasileiras, ao examinar este vasto legado deixado por Péret, nos convida a conhecer um pouco mais sobre o poeta e sobre nós mesmos.
Benjamin Péret, o Brasil, a América
O que fazes de tuas horas brasileiras?, perguntou André Breton ao amigo Benjamin Péret em uma das centenas de cartas que compõem a correspondência destes velhos companheiros de batalhas pelo Surrealismo. A carta, de 1955, pedia notícias sobre a vida e os projetos de Péret, que mais uma vez batia pernas pelo Brasil, fotografando, tomando notas e escrevendo sobre a nossa cultura.
O escritor francês Benjamin Péret, ao lado de nomes como Louis Aragon e o próprio Breton, é um dos fundadores do Surrealismo. Poeta, ensaísta, crítico e tradutor, Péret é autor de uma obra vasta, toda ela atravessada pelas tensões que marcaram o século XX. A guerra, as revoluções e o exílio estão presentes em cada uma das páginas escritas pelo autor de Le grand jeu.
Horas brasileiras: Benjamin Péret, o Brasil e a América, do historiador e ensaísta Éder da Silveira, conduz o leitor pelo multifacetado universo da obra de Péret, sempre com os olhos bastante atentos à obra americana de Péret. O foco desta obra são os escritos sobre o Brasil, onde o poeta viveu em duas oportunidades, entre 1929 e 1931 e entre 1955 e 1956, e sobre o México, onde Péret viveu exilado em função da Segunda Guerra Mundial, entre 1942 e 1947. Dos rituais religiosos descritos em “Candomblé e Makumba”, conjunto de artigos sobre as religiões afro-brasileiras publicados em 1931 à III Bienal de São Paulo, de 1955, passando pelo mergulho etnográfico nas culturas ameríndias e a história das lutas populares no Brasil e nas Américas, Péret deixou uma vasta contribuição para a história das culturas americanas, ameríndias e afro-diaspóricas. Horas brasileiras, ao examinar este vasto legado deixado por Péret, nos convida a conhecer um pouco mais sobre o poeta e sobre nós mesmos.