Vivemos “em uma sociedade regida por algoritmos, que capturam numericamente a totalidade da vida, enquanto contribuímos, mais ou menos conscientemente, para a coleta constante de dados sobre nós. Isso significa que um valor pode ser extraído de tudo; nossa produtividade, medida em todas as áreas da vida. Esse conglomerado informacional dá origem a uma nova definição da relação entre trabalho e lazer, e a uma necessidade intensificada de controle preditivo”. Em Humanos hiperhíbridos: linguagens e cultura na segunda era da internet, Lucia Santaella aborda a relação entre os algoritmos e a sociedade moderna. A fim de aclarar essa questão, a autora traça um longo percurso de acontecimentos responsáveis por constituir a presente realidade: a instauração da era da mobilidade e a web 2.0; a dissolução das tradicionais fronteiras entre as mídias; o mergulho das sociedades e da cultura humana na conectividade, na mobilidade e na ubiquidade; a conversão do corpo e da cidade ciborgues em interfaces; o leitor ubíquo, com acesso à informação em qualquer lugar e a qualquer tempo; o humano habitando espaços hiperconectados e, consequentemente, hiperíbridos.
Vivemos “em uma sociedade regida por algoritmos, que capturam numericamente a totalidade da vida, enquanto contribuímos, mais ou menos conscientemente, para a coleta constante de dados sobre nós. Isso significa que um valor pode ser extraído de tudo; nossa produtividade, medida em todas as áreas da vida. Esse conglomerado informacional dá origem a uma nova definição da relação entre trabalho e lazer, e a uma necessidade intensificada de controle preditivo”. Em Humanos hiperhíbridos: linguagens e cultura na segunda era da internet, Lucia Santaella aborda a relação entre os algoritmos e a sociedade moderna. A fim de aclarar essa questão, a autora traça um longo percurso de acontecimentos responsáveis por constituir a presente realidade: a instauração da era da mobilidade e a web 2.0; a dissolução das tradicionais fronteiras entre as mídias; o mergulho das sociedades e da cultura humana na conectividade, na mobilidade e na ubiquidade; a conversão do corpo e da cidade ciborgues em interfaces; o leitor ubíquo, com acesso à informação em qualquer lugar e a qualquer tempo; o humano habitando espaços hiperconectados e, consequentemente, hiperíbridos.