Quando o poeta João Cabral foi embaixador no Senegal, matava as saudades de Dandara olhando suas fotos: a neta sentadinha no balanço, com um saquinho de pipocas, o olhar matreiro. E logo surgem estrofes: "Eis Dandara, alegria da rua,/que nasceu a assoviar,/quando virás por aqui/ver teus avós em Dacar?" As imagens se sucedem e ganham mais e mais versos. Um dia, o avô zeloso acomoda carinhosamente poemas e fotos num caderno. Despachado para o Brasil, a folha de rosto indica destino e origem: “Ilustrações para fotografias de Dandara - Editora do Avô, 1975”. O precioso álbum de retratos ficou guardado por muitos anos. A menina cresceu, ganhou o mundo, mas da beleza do gesto de avô surgiu a ideia de transformar em livro a relíquia de família. Nasceu, assim, Ilustrações para fotografias de Dandara.
Quando o poeta João Cabral foi embaixador no Senegal, matava as saudades de Dandara olhando suas fotos: a neta sentadinha no balanço, com um saquinho de pipocas, o olhar matreiro. E logo surgem estrofes: "Eis Dandara, alegria da rua,/que nasceu a assoviar,/quando virás por aqui/ver teus avós em Dacar?" As imagens se sucedem e ganham mais e mais versos. Um dia, o avô zeloso acomoda carinhosamente poemas e fotos num caderno. Despachado para o Brasil, a folha de rosto indica destino e origem: “Ilustrações para fotografias de Dandara - Editora do Avô, 1975”. O precioso álbum de retratos ficou guardado por muitos anos. A menina cresceu, ganhou o mundo, mas da beleza do gesto de avô surgiu a ideia de transformar em livro a relíquia de família. Nasceu, assim, Ilustrações para fotografias de Dandara.