"Imagens errantes" é um livro para quem gosta de viajar, conhecer e descobrir, em culturas estrangeiras, uma parte de si mesmo. A jornalista Carol Garcia reúne histórias divertidas, vivenciadas ao longo de sua carreira como coolhunter internacional, para traçar o caminho das estampas florais por mares nunca dantes navegados. A obra desvenda a jornada dessas chitas no mercado global, buscando detectar a presença de imagens em movimento e entender a migração simbólica na estamparia floral. A autora percorreu rotas de piratas, marujos e turistas em três continentes, mostrando como a moda desses insólitos viajantes aterrissou em outras paragens e se converteu, por vezes, em símbolo capaz de vencer o esquecimento e a morte, do mesmo modo que, hoje, grandes indústrias transformam souvenirs em produtos para o consumo de massa. A obra aponta ainda os caminhos pelos quais o tecido se transforma numa mídia que se soma ao corpo para expandir sua presença no mundo e vencer a morte, estabelecendo vínculos comunicativos entre culturas e favorecendo a pós-vida das imagens. Da Índia ao México, passando por França, Portugal e Espanha, entre tantos outros países, Imagens errantes considera em que medida as estampas da moda se mesclam a outras imagens da cultura, resistindo e sobrevivendo, ainda que os intercâmbios de saberes e técnicas artesanais entre os povos venham gerando adaptações para a produção industrial. A prosa poética da autora, embasada em sólida pesquisa acadêmica, é apoiada por ilustrações criadas especialmente por time de artistas latino-americanos, entre os quais os colombianos Julián Posada e Santiago Acosta, o mexicano Luís Giovanni Estrada e os brasileiros Daniel Escobar, Luciane Goldberg, Paulo Amoreira, Leda Senise e Sylvia Demetresco.
ambiguidade, resistência e cultura de moda
"Imagens errantes" é um livro para quem gosta de viajar, conhecer e descobrir, em culturas estrangeiras, uma parte de si mesmo. A jornalista Carol Garcia reúne histórias divertidas, vivenciadas ao longo de sua carreira como coolhunter internacional, para traçar o caminho das estampas florais por mares nunca dantes navegados. A obra desvenda a jornada dessas chitas no mercado global, buscando detectar a presença de imagens em movimento e entender a migração simbólica na estamparia floral. A autora percorreu rotas de piratas, marujos e turistas em três continentes, mostrando como a moda desses insólitos viajantes aterrissou em outras paragens e se converteu, por vezes, em símbolo capaz de vencer o esquecimento e a morte, do mesmo modo que, hoje, grandes indústrias transformam souvenirs em produtos para o consumo de massa. A obra aponta ainda os caminhos pelos quais o tecido se transforma numa mídia que se soma ao corpo para expandir sua presença no mundo e vencer a morte, estabelecendo vínculos comunicativos entre culturas e favorecendo a pós-vida das imagens. Da Índia ao México, passando por França, Portugal e Espanha, entre tantos outros países, Imagens errantes considera em que medida as estampas da moda se mesclam a outras imagens da cultura, resistindo e sobrevivendo, ainda que os intercâmbios de saberes e técnicas artesanais entre os povos venham gerando adaptações para a produção industrial. A prosa poética da autora, embasada em sólida pesquisa acadêmica, é apoiada por ilustrações criadas especialmente por time de artistas latino-americanos, entre os quais os colombianos Julián Posada e Santiago Acosta, o mexicano Luís Giovanni Estrada e os brasileiros Daniel Escobar, Luciane Goldberg, Paulo Amoreira, Leda Senise e Sylvia Demetresco.