As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são um grave problema de saúde pública e geram custos elevados. O banho diário com clorexidina 2% (CHG) é cada vez mais utilizado em unidades de terapia intensiva (UTI) para prevenir Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Este livro avalia o impacto do banho de clorexidina 2% em UTI nas taxas de IRAS. Foi realizado um estudo clínico controlado de intervenção entre janeiro de 2015 a janeiro de 2016. A técnica asséptica do banho foi realizada em todos os pacientes com mais de 24 horas de internação, que tiveram ou não IRAS, pelos profissionais da unidade sob a orientação do pesquisador. Foi utilizado algodão impregnado com clorexidina 2% diretamente na pele intacta, evitando as áreas dos olhos, da boca e da orelha. Todas as taxas foram calculadas para avaliar, em particular, a Densidade de Incidência (TDI) relacionada à VM, incidência acumulada (CV) e Taxa de Incidência; essas equações estão descritas no Manual de Indicadores IRAS do Núcleo de Apoio a Gestão Hospitalar. O estudo teve 383 indivíduos envolvidos na pesquisa, sendo que 251 indivíduos participaram do grupo 1 e 135 indivíduos, do grupo 2. Desses, 132 participaram da amostra, 58 apresentaram IRAS e 42 desses foram submetidos ao banho com clorexidina 2%. A maioria dos pacientes era do sexo masculino, idades entre 51 a 70 anos, com diagnóstico no momento da internação para pneumopatias, neuropatias, cardiopatias e infecções gerais. A permanência na unidade foi entre 6 e 12 dias de internação, tanto no grupo 1 quanto no grupo 2. A maior densidade e frequência foi para a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM), o micro-organismo mais evidente nas culturas foi o Staphylococus aureus, a aspiração e o Acesso Venoso Central (AVC) foram os procedimentos e dispositivos realizados que mais ocasionaram IRAS, e o antibiótico mais susceptível para o desencadeamento dessas infecções foi o metronidazol. A pesquisa apresentou resultado negativo, pois não houve diferença estatisticamente significante na redução das taxas de IRAS nos pacientes submetidos ao banho com clorexidina 2%.
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são um grave problema de saúde pública e geram custos elevados. O banho diário com clorexidina 2% (CHG) é cada vez mais utilizado em unidades de terapia intensiva (UTI) para prevenir Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Este livro avalia o impacto do banho de clorexidina 2% em UTI nas taxas de IRAS. Foi realizado um estudo clínico controlado de intervenção entre janeiro de 2015 a janeiro de 2016. A técnica asséptica do banho foi realizada em todos os pacientes com mais de 24 horas de internação, que tiveram ou não IRAS, pelos profissionais da unidade sob a orientação do pesquisador. Foi utilizado algodão impregnado com clorexidina 2% diretamente na pele intacta, evitando as áreas dos olhos, da boca e da orelha. Todas as taxas foram calculadas para avaliar, em particular, a Densidade de Incidência (TDI) relacionada à VM, incidência acumulada (CV) e Taxa de Incidência; essas equações estão descritas no Manual de Indicadores IRAS do Núcleo de Apoio a Gestão Hospitalar. O estudo teve 383 indivíduos envolvidos na pesquisa, sendo que 251 indivíduos participaram do grupo 1 e 135 indivíduos, do grupo 2. Desses, 132 participaram da amostra, 58 apresentaram IRAS e 42 desses foram submetidos ao banho com clorexidina 2%. A maioria dos pacientes era do sexo masculino, idades entre 51 a 70 anos, com diagnóstico no momento da internação para pneumopatias, neuropatias, cardiopatias e infecções gerais. A permanência na unidade foi entre 6 e 12 dias de internação, tanto no grupo 1 quanto no grupo 2. A maior densidade e frequência foi para a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM), o micro-organismo mais evidente nas culturas foi o Staphylococus aureus, a aspiração e o Acesso Venoso Central (AVC) foram os procedimentos e dispositivos realizados que mais ocasionaram IRAS, e o antibiótico mais susceptível para o desencadeamento dessas infecções foi o metronidazol. A pesquisa apresentou resultado negativo, pois não houve diferença estatisticamente significante na redução das taxas de IRAS nos pacientes submetidos ao banho com clorexidina 2%.