Em meio a uma intensa batalha interétnica, a luta pela sobrevivência e o sonho de retornar ao território tradicional fizeram e fazem com que os Kinikinau estejam cada vez mais presentes nos trabalhos acadêmicos atuais. Descendentes dos Arawák (Aruák) e considerados extintos, assim como a fênix ressurgiram das cinzas para mostrar que o uso de estratégias de camuflagem e a política da boa vizinhança são importantes para quem tem esperança. De acordo com os trabalhos deste volume, os Kinikinau vêm transformando seus artefatos, sua arte e as formas de se preparar para o futuro. No momento, a educação escolar torna-se uma grande aliada na reconquista de seus direitos. Os capítulos desta coletânea não visam mostrar apenas o passado histórico do grupo enquanto “remanescentes” chaquenhos, mas especialmente como vivem, como se organizam politicamente, como dividem seus trabalhos e onde estão vivendo. Do século passado até o presente, esse povo soube muito bem usar itens simbólicos que a escola Koinukunôen ajudou a revitalizar. No entanto, o idioma materno, pós-1980, não foi cotidianamente utilizado pelas novas gerações e atualmente pode-se encontrar poucos falantes da língua Kinikinau. Este livro conta com 8 capítulos escritos por 3 indígenas e 5 não indígenas, todos com o intuito de mostrar que um povo “extinto” no século passado estava presente em diferentes espaços de Mato Grosso do Sul.
Rosaldo de Albuquerque Souza - Aila Villela Bolzan - Giovani José da Silva (Orgs.)
Número de páginas
174
Editora
EDITORA CRV
Idioma
PORTUGUÊS
ISBN
652511053X
Encadernação
Brochura
Edição
1
Ano de Edição
2021
Tiragem
0
Descrição
arte, história, memória & resistência volume 2
Em meio a uma intensa batalha interétnica, a luta pela sobrevivência e o sonho de retornar ao território tradicional fizeram e fazem com que os Kinikinau estejam cada vez mais presentes nos trabalhos acadêmicos atuais. Descendentes dos Arawák (Aruák) e considerados extintos, assim como a fênix ressurgiram das cinzas para mostrar que o uso de estratégias de camuflagem e a política da boa vizinhança são importantes para quem tem esperança. De acordo com os trabalhos deste volume, os Kinikinau vêm transformando seus artefatos, sua arte e as formas de se preparar para o futuro. No momento, a educação escolar torna-se uma grande aliada na reconquista de seus direitos. Os capítulos desta coletânea não visam mostrar apenas o passado histórico do grupo enquanto “remanescentes” chaquenhos, mas especialmente como vivem, como se organizam politicamente, como dividem seus trabalhos e onde estão vivendo. Do século passado até o presente, esse povo soube muito bem usar itens simbólicos que a escola Koinukunôen ajudou a revitalizar. No entanto, o idioma materno, pós-1980, não foi cotidianamente utilizado pelas novas gerações e atualmente pode-se encontrar poucos falantes da língua Kinikinau. Este livro conta com 8 capítulos escritos por 3 indígenas e 5 não indígenas, todos com o intuito de mostrar que um povo “extinto” no século passado estava presente em diferentes espaços de Mato Grosso do Sul.