Edição avulsa de um dos livros mais cultuados do poeta.
“Completa a obra/ o vento sopra/ e o tempo sobra”. Publicado originalmente em 1991, dois anos depois da morte de Paulo Leminski, La vie en close foi organizado em uma tarde de setembro de 1988 pelo autor e pela poeta Alice Ruiz S.Com a língua afiada e uma surpreendente habilidade de brincar com as palavras, criando rimas inesperadas e subvertendo clichês e ideias fixas, este livro é um elogio ao movimento e à mudança: “alguém parado/ é sempre suspeito/ de trazer como eu trago/ um susto preso no peito”. E conclui: “parar dá azar”.O resultado é uma obra meditativa, que dialoga com as experimentações da poesia concreta, a coloquialidade da geração marginal e a filosofia da cultura oriental. Ao jogar luz sobre a vida, suas revelações e suas descobertas — mas também suas dores e sua finitude —, o poeta curitibano traz a inteligência, o humor, a erudição e a sagacidade que se firmaram como suas marcas registradas: “vida que me venta/ sina que me brisa/ só te inventa/ quem te precisa”.
Edição avulsa de um dos livros mais cultuados do poeta.
“Completa a obra/ o vento sopra/ e o tempo sobra”. Publicado originalmente em 1991, dois anos depois da morte de Paulo Leminski, La vie en close foi organizado em uma tarde de setembro de 1988 pelo autor e pela poeta Alice Ruiz S.Com a língua afiada e uma surpreendente habilidade de brincar com as palavras, criando rimas inesperadas e subvertendo clichês e ideias fixas, este livro é um elogio ao movimento e à mudança: “alguém parado/ é sempre suspeito/ de trazer como eu trago/ um susto preso no peito”. E conclui: “parar dá azar”.O resultado é uma obra meditativa, que dialoga com as experimentações da poesia concreta, a coloquialidade da geração marginal e a filosofia da cultura oriental. Ao jogar luz sobre a vida, suas revelações e suas descobertas — mas também suas dores e sua finitude —, o poeta curitibano traz a inteligência, o humor, a erudição e a sagacidade que se firmaram como suas marcas registradas: “vida que me venta/ sina que me brisa/ só te inventa/ quem te precisa”.