Autor de livros infantis e obras de economia, o carioca Paulo Valente aprendeu a contar histórias com sua mãe, a escritora Clarice Lispector, e seguiu a tradição contando para seus dois filhos. Agora, ele estreia na ficção adulta com Lealdade a si próprio, romance histórico que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. No livro, ficção e dados reais se misturam para contar a história de filhos de imigrantes alemães, japoneses e italianos que, quando o Brasil abandonou a neutralidade para entrar na guerra, tiveram que escolher entre lutar pelo país que os acolheu ou manterem-se fiéis às suas origens. Acompanhando a trajetória de três personagens de origens diferentes, cujas histórias por vezes se cruzam ao longo da trama, o romance se estende até os dias atuais. Lealdade a si próprio aborda também o dilema vivido pelo próprio governo brasileiro no início da década de 1940: manter-se absolutamente neutro até o fim do conflito (como foi a posição oficial inicial), ou optar pelas forças do Eixo (como tudo parecia indicar) ou, ao contrário, pelos Aliados (como acabou ocorrendo)? E focaliza desdobramentos da Segunda Guerra Mundial que continuam a ocorrer em virtude de feridas ainda abertas e questões mal resolvidas que perpetuam inimizades antigas.
Autor de livros infantis e obras de economia, o carioca Paulo Valente aprendeu a contar histórias com sua mãe, a escritora Clarice Lispector, e seguiu a tradição contando para seus dois filhos. Agora, ele estreia na ficção adulta com Lealdade a si próprio, romance histórico que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. No livro, ficção e dados reais se misturam para contar a história de filhos de imigrantes alemães, japoneses e italianos que, quando o Brasil abandonou a neutralidade para entrar na guerra, tiveram que escolher entre lutar pelo país que os acolheu ou manterem-se fiéis às suas origens. Acompanhando a trajetória de três personagens de origens diferentes, cujas histórias por vezes se cruzam ao longo da trama, o romance se estende até os dias atuais. Lealdade a si próprio aborda também o dilema vivido pelo próprio governo brasileiro no início da década de 1940: manter-se absolutamente neutro até o fim do conflito (como foi a posição oficial inicial), ou optar pelas forças do Eixo (como tudo parecia indicar) ou, ao contrário, pelos Aliados (como acabou ocorrendo)? E focaliza desdobramentos da Segunda Guerra Mundial que continuam a ocorrer em virtude de feridas ainda abertas e questões mal resolvidas que perpetuam inimizades antigas.