A autora compartilha com o leitor algumas observações e inquietações nascidas de sua experiência como servidora da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), antiga Fundação do Bem-Estar do Menor (FEBEM), na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Fruto de alguns anos de trabalho pedagógico e de pesquisa, os resultados aqui apresentados podem servir de incentivo, tanto para os educadores quanto para os adolescentes submetidos às ações socioeducativas, a acreditarem na força que a educação pode exercer em realidades extremas como uma reclusão. Algumas questões nortearam a autora e certamente conduzirão o leitor, tais como: De que forma a escrita e a leitura, utilizadas em medidas socioeducativas, podem ajudar efetivamente no processo de reabilitação? Como motivar o gosto pela leitura em adolescentes e jovens que cometem infrações? É possível nutrir sonhos e esperanças em quem, ao invés de frequentar a sala de aula, transgride as leis? O objetivo deste livro é ser um instrumento que oriente os educadores a entender, acompanhar e ajudar o adolescente infrator. Pois, se a leitura e a escrita nos ajudaram a ser pessoas melhores, ou, quiçá, bem-sucedidas, por que não acreditar que também poderão transformar a vida de adolescentes e jovens que por algum motivo se enveredaram por caminhos tortuosos.
A autora compartilha com o leitor algumas observações e inquietações nascidas de sua experiência como servidora da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), antiga Fundação do Bem-Estar do Menor (FEBEM), na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Fruto de alguns anos de trabalho pedagógico e de pesquisa, os resultados aqui apresentados podem servir de incentivo, tanto para os educadores quanto para os adolescentes submetidos às ações socioeducativas, a acreditarem na força que a educação pode exercer em realidades extremas como uma reclusão. Algumas questões nortearam a autora e certamente conduzirão o leitor, tais como: De que forma a escrita e a leitura, utilizadas em medidas socioeducativas, podem ajudar efetivamente no processo de reabilitação? Como motivar o gosto pela leitura em adolescentes e jovens que cometem infrações? É possível nutrir sonhos e esperanças em quem, ao invés de frequentar a sala de aula, transgride as leis? O objetivo deste livro é ser um instrumento que oriente os educadores a entender, acompanhar e ajudar o adolescente infrator. Pois, se a leitura e a escrita nos ajudaram a ser pessoas melhores, ou, quiçá, bem-sucedidas, por que não acreditar que também poderão transformar a vida de adolescentes e jovens que por algum motivo se enveredaram por caminhos tortuosos.