A presente obra examina a integração entre a ação política e a linguagem, demonstrando como a linguagem é vista de forma pragmática pelos atores políticos e que há uma relevante interação entre o discurso e a ação, abordando especialmente o mito político, a ideologia e o slogan.
A ação política é avaliada pela sociedade de acordo com seus resultados. No entanto, tal ação não ocorre apenas em relação aos fatos em si, mas é determinada também pela linguagem, pelas ideologias e pelos mitos políticos.
Sendo assim, este livro integra aspectos teóricos da ação política e da linguagem e recorre a exemplos da história da política, demonstrando que a linguagem, de recurso natural dos seres humanos, passou a ser interpretada de forma pragmática pelos atores políticos, sendo instrumentalizada de acordo com os interesses de quem enuncia o discurso, pois na Política se cumpre aquilo que Hobbes a?rma sobre uma das principais características do ser humano: o desejo de poder e mais poder, o qual só cessa com a morte.
Os atores políticos, nessa busca incessante pelo poder, bem como na luta pela sua preservação, adotam uma linguagem que dissimula a realidade, procurando dominar a sociedade não só do ponto de vista da ação real, mas também pelo uso da linguagem, in?uenciando sobre as suas crenças políticas e procurando manter as massas tranquilas e as elites seguras.
Desse modo, de uma característica comum da cultura, a linguagem passou historicamente a ser utilizada como um instrumento de alienação e de dominação, sendo vista de forma instrumental, onde a verdade do discurso é secundária e o que tem maior valor é o seu resultado. A obra trata, portanto, do discurso político, de sua capacidade de persuasão e de alienação, alertando a sociedade sobre os discursos que nos parecem ser verdadeiros, porém são mitos construídos por artesãos hábeis e matreiros, como a?rmou Ernst Cassirer.
um estudo do mito, da ideologia e do slogan como integrantes da ação política
A presente obra examina a integração entre a ação política e a linguagem, demonstrando como a linguagem é vista de forma pragmática pelos atores políticos e que há uma relevante interação entre o discurso e a ação, abordando especialmente o mito político, a ideologia e o slogan.
A ação política é avaliada pela sociedade de acordo com seus resultados. No entanto, tal ação não ocorre apenas em relação aos fatos em si, mas é determinada também pela linguagem, pelas ideologias e pelos mitos políticos.
Sendo assim, este livro integra aspectos teóricos da ação política e da linguagem e recorre a exemplos da história da política, demonstrando que a linguagem, de recurso natural dos seres humanos, passou a ser interpretada de forma pragmática pelos atores políticos, sendo instrumentalizada de acordo com os interesses de quem enuncia o discurso, pois na Política se cumpre aquilo que Hobbes a?rma sobre uma das principais características do ser humano: o desejo de poder e mais poder, o qual só cessa com a morte.
Os atores políticos, nessa busca incessante pelo poder, bem como na luta pela sua preservação, adotam uma linguagem que dissimula a realidade, procurando dominar a sociedade não só do ponto de vista da ação real, mas também pelo uso da linguagem, in?uenciando sobre as suas crenças políticas e procurando manter as massas tranquilas e as elites seguras.
Desse modo, de uma característica comum da cultura, a linguagem passou historicamente a ser utilizada como um instrumento de alienação e de dominação, sendo vista de forma instrumental, onde a verdade do discurso é secundária e o que tem maior valor é o seu resultado. A obra trata, portanto, do discurso político, de sua capacidade de persuasão e de alienação, alertando a sociedade sobre os discursos que nos parecem ser verdadeiros, porém são mitos construídos por artesãos hábeis e matreiros, como a?rmou Ernst Cassirer.