Em “Literatura e Imagem: diálogos contemporâneos”, Altair Martins e Charles Monteiro realizam um encontro interdisciplinar entre pesquisadores para pensar os possíveis diálogos entre a escrita e as imagens sob os escopos da teoria e da criação. A possibilidade de as imagens ganharem marcha pela linguagem verbal, que lhes abastece, entre outros elementos, com a sucessão do tempo, é instigante. Na contramão, a imagem parece fornecer ao texto escrito seu poder de verticalidade mais silente, de mergulho, quando a escrita alcança acuidades de ponta de agulha. Mais que isso: se todo texto é feito de luz e escuridão, a imagem e seus múltiplos planos dinamizam os modos de iluminar e esconder da Literatura. E se aceitamos que escrita e imagem presentificam em seu corpo o que ausente está na outro, vai ver é porque toda mimese, enfim, é mesmo incompleta.
Diálogos contemporâneos
Em “Literatura e Imagem: diálogos contemporâneos”, Altair Martins e Charles Monteiro realizam um encontro interdisciplinar entre pesquisadores para pensar os possíveis diálogos entre a escrita e as imagens sob os escopos da teoria e da criação. A possibilidade de as imagens ganharem marcha pela linguagem verbal, que lhes abastece, entre outros elementos, com a sucessão do tempo, é instigante. Na contramão, a imagem parece fornecer ao texto escrito seu poder de verticalidade mais silente, de mergulho, quando a escrita alcança acuidades de ponta de agulha. Mais que isso: se todo texto é feito de luz e escuridão, a imagem e seus múltiplos planos dinamizam os modos de iluminar e esconder da Literatura. E se aceitamos que escrita e imagem presentificam em seu corpo o que ausente está na outro, vai ver é porque toda mimese, enfim, é mesmo incompleta.