O macaco matuto tem manha, é astuto e nunca apanha da onça. Faz um drama fajuto, finge que está defunto e ganha tudo na sonsa. E a pobre da onça-pintada toda vez é enganada, só leva paulada, vive desarvorada.
Nossa personagem onça se julga muito mais forte e poderosa que a maioria dos animais. E é mesmo. Mas ela não contava com a astúcia e a inteligência do macaco, que sempre consegue dar à pintada uma pitada do seu próprio veneno sem muito esforço.
Ernani Ssó coloca em pauta, com esses relatos ao pé do fogo, um tema bastante delicado principalmente nos anos de formação - o que é mais útil, afinal, a força bruta, ou a inteligência e a percepção da realidade? E o que é mais justo? Uma questão que, se bem elaborada, pode aguçar o desenvolvimento de uma força mais verdadeira, que nasce de dentro para fora e se utiliza de meios mais sutis e mais profundos.
Em Macacos me mordam!, seis deliciosos "causos" retratam situações cotidianas vividas por personagens que são delicadas caricaturas de nós mesmos.
O macaco matuto tem manha, é astuto e nunca apanha da onça. Faz um drama fajuto, finge que está defunto e ganha tudo na sonsa. E a pobre da onça-pintada toda vez é enganada, só leva paulada, vive desarvorada.
Nossa personagem onça se julga muito mais forte e poderosa que a maioria dos animais. E é mesmo. Mas ela não contava com a astúcia e a inteligência do macaco, que sempre consegue dar à pintada uma pitada do seu próprio veneno sem muito esforço.
Ernani Ssó coloca em pauta, com esses relatos ao pé do fogo, um tema bastante delicado principalmente nos anos de formação - o que é mais útil, afinal, a força bruta, ou a inteligência e a percepção da realidade? E o que é mais justo? Uma questão que, se bem elaborada, pode aguçar o desenvolvimento de uma força mais verdadeira, que nasce de dentro para fora e se utiliza de meios mais sutis e mais profundos.
Em Macacos me mordam!, seis deliciosos "causos" retratam situações cotidianas vividas por personagens que são delicadas caricaturas de nós mesmos.