Atravessura, quinto livro da Coleção Arte à Primeira Vista, apresenta as inquietações, com marcas neoconcretistas, de Mira Schendel, considerada um dos expoentes da arte contemporânea do Brasil./nValquíria Prates e Renata Sant Anna conseguem reproduzir para esse projeto arrojado e instigante toda a versatilidade de uma artista que nasceu na Suíça, viveu na Itália e se mudou para o Brasil na Segunda Guerra Mundial e que, juntamente com outros artistas contemporâneos, reinventou a linguagem do Modernismo Europeu no Brasil. Sua consolidação nas artes ocorreu depois da sua primeira participação na Bienal em 1951. /nEsse livro nos convida a decifrar os enigmas de Mira Schendel através de seus signos, linhas, pinturas e formas, como mesmo dizia a artista "a arte para mim, é um grande mistério" e cabe a nós desvendá-lo. /nConhecida sobretudo por seus trabalhos em papel, podemos citar como exemplo: suas monotipias em papel arroz que são divididos em subgrupos: linhas, arquiteturas (linhas em forma de u), letras (alfabetos e símbolos matemáticos), escritas (em várias línguas), possibilitando assim várias interpretações, pois não seguem uma lógica linear. Naturezas mortas, objetos gráficos, acrílicos e transparências também se destacam em sua obra como desdobramento da ideia de um vazio. /nAcompanha o livro um caderno-ateliê.
Atravessura, quinto livro da Coleção Arte à Primeira Vista, apresenta as inquietações, com marcas neoconcretistas, de Mira Schendel, considerada um dos expoentes da arte contemporânea do Brasil./nValquíria Prates e Renata Sant Anna conseguem reproduzir para esse projeto arrojado e instigante toda a versatilidade de uma artista que nasceu na Suíça, viveu na Itália e se mudou para o Brasil na Segunda Guerra Mundial e que, juntamente com outros artistas contemporâneos, reinventou a linguagem do Modernismo Europeu no Brasil. Sua consolidação nas artes ocorreu depois da sua primeira participação na Bienal em 1951. /nEsse livro nos convida a decifrar os enigmas de Mira Schendel através de seus signos, linhas, pinturas e formas, como mesmo dizia a artista "a arte para mim, é um grande mistério" e cabe a nós desvendá-lo. /nConhecida sobretudo por seus trabalhos em papel, podemos citar como exemplo: suas monotipias em papel arroz que são divididos em subgrupos: linhas, arquiteturas (linhas em forma de u), letras (alfabetos e símbolos matemáticos), escritas (em várias línguas), possibilitando assim várias interpretações, pois não seguem uma lógica linear. Naturezas mortas, objetos gráficos, acrílicos e transparências também se destacam em sua obra como desdobramento da ideia de um vazio. /nAcompanha o livro um caderno-ateliê.