Do premiado autor de Bartleby e companhia, Montevidéu é um tratado sobre como o real e o imaginário podem se mesclar até o ponto em que se tornam uma coisa só.
“Um dia irei a Montevidéu e procurarei o quarto do segundo andar no hotel Cervantes, e será uma viagem real ao lugar exato do fantástico, talvez o lugar exato da estranheza”, escreve o narrador deste romance, após ler o célebre conto de Julio Cortázar, “A porta condenada”, em que num quarto de hotel na capital uruguaia uma porta parece separar o mundo real do da ficção. Depois da morte do pai e ao abandonar de vez a literatura, o protagonista deste livro se torna obcecado por imagens de portas — e tudo o que carregam como sinais de passagem e trânsito entre realidades distintas. Ao se deslocar por cidades como Paris, Reykjavik, Cascais, St. Gallen e Bogotá, o que busca o narrador, mesmo sem saber, é o impulso necessário para voltar a escrever. Assim, Enrique Vila-Matas nos lança no labirinto de uma espécie de manual de teoria literária que aponta para a dissolução dos gêneros e para o caráter extraordinário dos textos híbridos, que mesclam ficção, crônica, ensaio, e se situam na fronteira — separados apenas por uma porta num segundo andar de um enigmático hotel no coração de Montevidéu.
“Com Enrique Vila-Matas só é preciso deixar-se levar porque estamos nas mãos de um mestre.” — Paul Auster
“Um livro que te arrasta e faz com que o lápis trema ao sublinhar frases sobre as contradições da literatura.” — La Vanguardia
“Sua obra mais profunda.” — El País
Do premiado autor de Bartleby e companhia, Montevidéu é um tratado sobre como o real e o imaginário podem se mesclar até o ponto em que se tornam uma coisa só.
“Um dia irei a Montevidéu e procurarei o quarto do segundo andar no hotel Cervantes, e será uma viagem real ao lugar exato do fantástico, talvez o lugar exato da estranheza”, escreve o narrador deste romance, após ler o célebre conto de Julio Cortázar, “A porta condenada”, em que num quarto de hotel na capital uruguaia uma porta parece separar o mundo real do da ficção. Depois da morte do pai e ao abandonar de vez a literatura, o protagonista deste livro se torna obcecado por imagens de portas — e tudo o que carregam como sinais de passagem e trânsito entre realidades distintas. Ao se deslocar por cidades como Paris, Reykjavik, Cascais, St. Gallen e Bogotá, o que busca o narrador, mesmo sem saber, é o impulso necessário para voltar a escrever. Assim, Enrique Vila-Matas nos lança no labirinto de uma espécie de manual de teoria literária que aponta para a dissolução dos gêneros e para o caráter extraordinário dos textos híbridos, que mesclam ficção, crônica, ensaio, e se situam na fronteira — separados apenas por uma porta num segundo andar de um enigmático hotel no coração de Montevidéu.
“Com Enrique Vila-Matas só é preciso deixar-se levar porque estamos nas mãos de um mestre.” — Paul Auster
“Um livro que te arrasta e faz com que o lápis trema ao sublinhar frases sobre as contradições da literatura.” — La Vanguardia
“Sua obra mais profunda.” — El País