Mais de 30 anos depois da abertura comercial, em 1990, o Brasil segue como um dos países mais fechados aos negócios internacionais. Apesar dos discursos oficiais e dos esforços dispendidos ao longo de décadas, as empresas brasileiras seguem sem participar do dinamismo das trocas globais. Não basta culpar somente o Custo Brasil pela pouca quantidade de acordos comerciais ou pela taxa de câmbio. É preciso também explorar outras razões que fazem com que as empresas nacionais não se lancem ao mercado internacional para vender seus produtos. O movimento em direção ao mercado internacional é marcado por desafios que forçam empresários e executivos a promover mudanças internas ao mesmo tempo em que lidam com dificuldades externas. Os números são claros e não podem ser refutados. De tudo que circula pelo mundo, só 1% é oriundo do Brasil. Essa participação é desproporcional ao tamanho da economia brasileira e à capacidade industrial instalada. Enquanto vivemos uma crise sem precedentes, cerca de 70 milhões de empresas espalhadas pelo mundo vendem seus produtos para clientes localizados em 195 países. Esse dinamismo gera US$19 trilhões em vendas todos os anos. A dinâmica dos negócios internacionais é tão antiga quanto a formatação da sociedade humana organizada. E não vai parar nunca, simplesmente porque não há país que não precise de algo que venha de fora. E não há país que não tenha interesse em fornecer algum produto. A exportação de bens industriais é um processo virtuoso que estimula praticamente todos os setores da economia e que pode se traduzir como uma das mais poderosas defesas contra crises.
reposicionando seus negócios através das vendas internacionais
Mais de 30 anos depois da abertura comercial, em 1990, o Brasil segue como um dos países mais fechados aos negócios internacionais. Apesar dos discursos oficiais e dos esforços dispendidos ao longo de décadas, as empresas brasileiras seguem sem participar do dinamismo das trocas globais. Não basta culpar somente o Custo Brasil pela pouca quantidade de acordos comerciais ou pela taxa de câmbio. É preciso também explorar outras razões que fazem com que as empresas nacionais não se lancem ao mercado internacional para vender seus produtos. O movimento em direção ao mercado internacional é marcado por desafios que forçam empresários e executivos a promover mudanças internas ao mesmo tempo em que lidam com dificuldades externas. Os números são claros e não podem ser refutados. De tudo que circula pelo mundo, só 1% é oriundo do Brasil. Essa participação é desproporcional ao tamanho da economia brasileira e à capacidade industrial instalada. Enquanto vivemos uma crise sem precedentes, cerca de 70 milhões de empresas espalhadas pelo mundo vendem seus produtos para clientes localizados em 195 países. Esse dinamismo gera US$19 trilhões em vendas todos os anos. A dinâmica dos negócios internacionais é tão antiga quanto a formatação da sociedade humana organizada. E não vai parar nunca, simplesmente porque não há país que não precise de algo que venha de fora. E não há país que não tenha interesse em fornecer algum produto. A exportação de bens industriais é um processo virtuoso que estimula praticamente todos os setores da economia e que pode se traduzir como uma das mais poderosas defesas contra crises.