Na vertigem do dia foi publicado originalmente em 1980. Trata-se do livro seguinte ao célebre Poema sujo, lançado em 1976. O título é coerente com a trajetória de um poeta para quem a poesia nasce do espanto. A vertigem está no atropelo das coisas, dos ritmos metropolitanos, dos fatos incontroláveis, da memória, dos valores em combate dentro do sujeito. Sofrendo a divisão que se opera entre a necessidade da resistência política à opressão das ditaduras militares - Gullar conheceu por dentro também a do Chile e a da Argentina - e o reconhecimento das pulsões pessoais, a poesia se faz em meio à conciliação entre o gesto revolucionário e o espelho lírico. A edição da Companhia das Letras traz um posfácio inédito de Alcides Villaça.
Na vertigem do dia foi publicado originalmente em 1980. Trata-se do livro seguinte ao célebre Poema sujo, lançado em 1976. O título é coerente com a trajetória de um poeta para quem a poesia nasce do espanto. A vertigem está no atropelo das coisas, dos ritmos metropolitanos, dos fatos incontroláveis, da memória, dos valores em combate dentro do sujeito. Sofrendo a divisão que se opera entre a necessidade da resistência política à opressão das ditaduras militares - Gullar conheceu por dentro também a do Chile e a da Argentina - e o reconhecimento das pulsões pessoais, a poesia se faz em meio à conciliação entre o gesto revolucionário e o espelho lírico. A edição da Companhia das Letras traz um posfácio inédito de Alcides Villaça.