Amarelinha é uma das brincadeiras de rua mais tradicionais do Brasil. Percorrer uma trajetória de quadrados riscados no chão, com pulos equilibrados, até chegar ao “céu” é um desafio irresistível na infância.
Lívia, a personagem deste livro, é uma criança como qualquer outra: adora brincar. Especialmente na amarelinha desenhada por seu pai, Santiago, no quintal de casa. E Santiago é também autor de inúmeras histórias e fantasias que habitam o mundo de Lívia. É assim, com um pai generoso, divertido, cúmplice e amigo, que ela constrói sua vida e sonha com uma trajetória possível. Mas Lívia é surpreendida pelo grito da mãe, anunciando uma tragédia que irá mudar a cor dos fatos e desequilibrar sua vida de menina.
Carlos Eduardo Leal, a partir daí, envolve o leitor num jogo de vozes que se alternam em sutil tensão entre um narrador onisciente, que nos apresenta os fatos, e o inconsciente de Lívia, que dispara no tempo ilógico da memória. Como em outras obras do autor, os personagens são atravessados pelo acontecimento e dilacerados pela dor, compondo uma narrativa de delicado lirismo. Ganha o jogo quem primeiro alcançar o céu.
Amarelinha é uma das brincadeiras de rua mais tradicionais do Brasil. Percorrer uma trajetória de quadrados riscados no chão, com pulos equilibrados, até chegar ao “céu” é um desafio irresistível na infância.
Lívia, a personagem deste livro, é uma criança como qualquer outra: adora brincar. Especialmente na amarelinha desenhada por seu pai, Santiago, no quintal de casa. E Santiago é também autor de inúmeras histórias e fantasias que habitam o mundo de Lívia. É assim, com um pai generoso, divertido, cúmplice e amigo, que ela constrói sua vida e sonha com uma trajetória possível. Mas Lívia é surpreendida pelo grito da mãe, anunciando uma tragédia que irá mudar a cor dos fatos e desequilibrar sua vida de menina.
Carlos Eduardo Leal, a partir daí, envolve o leitor num jogo de vozes que se alternam em sutil tensão entre um narrador onisciente, que nos apresenta os fatos, e o inconsciente de Lívia, que dispara no tempo ilógico da memória. Como em outras obras do autor, os personagens são atravessados pelo acontecimento e dilacerados pela dor, compondo uma narrativa de delicado lirismo. Ganha o jogo quem primeiro alcançar o céu.