Um romance que retrata a nostalgia e a memória.
Uma mulher vazia, emudecida e infinitamente solitária separou a alma das memórias. Porém, uma voz ressoa com urgência: o chamado da memória.
Adelaida sabe que chegou o momento de contar a sua história, que o desconforto que a assalta é a trégua que antecede a criação e que anuncia a chegada da linguagem, pronta para curar a ferida da morte.
Mas onde procurar o que se perdeu ao longo de tantos anos evitando olhar para trás? Como se tateasse no escuro, ela volta à infância, ao primeiro amor, à primeira decepção.
Como pano de fundo, uma Espanha que ainda não se recuperou das feridas da guerra
Chegou a hora de Adelaida revisitar seu passado — sua infância, seu primeiro amor, sua primeira decepção — e sua querida avó.
Adelaida empreende uma viagem simbólica a bordo de um comboio sem trilhos e, graças a isso, recorda a sua vida e as perdas que a deixaram numa profunda solidão, habitada apenas por quem já não existe.
A voz narrativa adota a perspectiva dos personagens que foram cruciais na vida de Adelaida e, ao adotar as suas vozes, salta do passado para o presente e traz as memórias à vida.
Paradoxalmente, relembrar aqueles que morreram aproxima a protagonista da vida e a distancia da morte que prenuncia o esquecimento.
Com uma prosa profundamente poética e uma cadência cheia de harmonia e sonoridade, Helena Iriarte consegue mergulhar na identidade da personagem por meio das memórias emocionais que a mantêm viva.
O resultado é uma reflexão surpreendente sobre o poder da memória e do esquecimento.
Um romance que retrata a nostalgia e a memória.
Uma mulher vazia, emudecida e infinitamente solitária separou a alma das memórias. Porém, uma voz ressoa com urgência: o chamado da memória.
Adelaida sabe que chegou o momento de contar a sua história, que o desconforto que a assalta é a trégua que antecede a criação e que anuncia a chegada da linguagem, pronta para curar a ferida da morte.
Mas onde procurar o que se perdeu ao longo de tantos anos evitando olhar para trás? Como se tateasse no escuro, ela volta à infância, ao primeiro amor, à primeira decepção.
Como pano de fundo, uma Espanha que ainda não se recuperou das feridas da guerra
Chegou a hora de Adelaida revisitar seu passado — sua infância, seu primeiro amor, sua primeira decepção — e sua querida avó.
Adelaida empreende uma viagem simbólica a bordo de um comboio sem trilhos e, graças a isso, recorda a sua vida e as perdas que a deixaram numa profunda solidão, habitada apenas por quem já não existe.
A voz narrativa adota a perspectiva dos personagens que foram cruciais na vida de Adelaida e, ao adotar as suas vozes, salta do passado para o presente e traz as memórias à vida.
Paradoxalmente, relembrar aqueles que morreram aproxima a protagonista da vida e a distancia da morte que prenuncia o esquecimento.
Com uma prosa profundamente poética e uma cadência cheia de harmonia e sonoridade, Helena Iriarte consegue mergulhar na identidade da personagem por meio das memórias emocionais que a mantêm viva.
O resultado é uma reflexão surpreendente sobre o poder da memória e do esquecimento.