Esta obra analisa o projeto educacional do Colégio Coração de Jesus, administrado pelas irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, a partir do ano de 1959, em Nova Esperança/PR. O período era de grande euforia na região devido à disseminação do plantio do café e a sua produção voltada para o mercado externo. Tratava-se de uma sociedade em vias de constituição, e o projeto de desenvolvimento era capitaneado pela Companhia de Terras que ficara responsável pela (re)colonização da região. Paralelamente, a Igreja Católica estava empenhada em fazer frente às denominações religiosas não católicas, visto que, desde a proclamação da República e a consequente ameaça à sua hegemonia religiosa no país, as lideranças católicas concluíram ser necessário repensar sua missão institucional. As autoridades eclesiais, conscientes do papel que lhes cabia, cumpriram a função de empreender ações que contribuíssem para arregimentar o maior número possível de fiéis em todo o país. Diante de uma conjuntura histórica que requeria uma nova mentalidade social consoante às questões de sua época, a instituição promoveu uma assistência educacional cristã por intermédio da formação escolar das crianças e dos jovens provenientes das famílias mais ricas da região, contribuindo para a formação da identidade da elite econômica no contexto de consolidação de Nova Esperança.
Esta obra analisa o projeto educacional do Colégio Coração de Jesus, administrado pelas irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, a partir do ano de 1959, em Nova Esperança/PR. O período era de grande euforia na região devido à disseminação do plantio do café e a sua produção voltada para o mercado externo. Tratava-se de uma sociedade em vias de constituição, e o projeto de desenvolvimento era capitaneado pela Companhia de Terras que ficara responsável pela (re)colonização da região. Paralelamente, a Igreja Católica estava empenhada em fazer frente às denominações religiosas não católicas, visto que, desde a proclamação da República e a consequente ameaça à sua hegemonia religiosa no país, as lideranças católicas concluíram ser necessário repensar sua missão institucional. As autoridades eclesiais, conscientes do papel que lhes cabia, cumpriram a função de empreender ações que contribuíssem para arregimentar o maior número possível de fiéis em todo o país. Diante de uma conjuntura histórica que requeria uma nova mentalidade social consoante às questões de sua época, a instituição promoveu uma assistência educacional cristã por intermédio da formação escolar das crianças e dos jovens provenientes das famílias mais ricas da região, contribuindo para a formação da identidade da elite econômica no contexto de consolidação de Nova Esperança.