A questão do “dionisíaco”, nomeada por Nietzsche como o “problema da antiguidade”, é uma incógnita que insurge da relação dos antigos com sua própria natureza, do sentimento arrebatador que irrompe de suas profundezas e abismos, diante do confronto dramático com seu próprio pathos. O dionisíaco é expressão simbólica da própria vida, como um espelho mítico de sua dimensão trágica e patológica. Tal como a vida, o dionísiaco é imagem de contínua mudança e movimento, circularidade e contraditoriedade, tensão entre opostos e contínua autossuperação. “Amar à vida” significa o mesmo que dizer “Sim!” à sua dimensão trágica, suas raízes afetivas e “irracionais”, suas imperfeições, lacunas e vulnerabilidades. O amor dionisíaco à vida desponta como condição para reatar o humano às suas raízes inconscientes e para dar início à opus de tornar-se quem se é.
A questão do “dionisíaco”, nomeada por Nietzsche como o “problema da antiguidade”, é uma incógnita que insurge da relação dos antigos com sua própria natureza, do sentimento arrebatador que irrompe de suas profundezas e abismos, diante do confronto dramático com seu próprio pathos. O dionisíaco é expressão simbólica da própria vida, como um espelho mítico de sua dimensão trágica e patológica. Tal como a vida, o dionísiaco é imagem de contínua mudança e movimento, circularidade e contraditoriedade, tensão entre opostos e contínua autossuperação. “Amar à vida” significa o mesmo que dizer “Sim!” à sua dimensão trágica, suas raízes afetivas e “irracionais”, suas imperfeições, lacunas e vulnerabilidades. O amor dionisíaco à vida desponta como condição para reatar o humano às suas raízes inconscientes e para dar início à opus de tornar-se quem se é.