Todos os dias somos informados de episódios de violência, roubo de cabos, paralisação e atrasos nos trens urbanos do Rio de Janeiro. Se pretendemos fazer uma viagem entre diferentes cidades do nosso país, não encontramos os trilhos como um meio de locomoção. Mesmo o fluxo de cargas pouco utiliza as ferrovias como via de escoamento e ligação entre regiões produtoras e centros consumidores ou portos.
Como chegamos até aqui? Por que temos que nos render a um sistema de transporte tão precário e entregue quase exclusivamente ao modal rodoviário?
Para entender essas questões, precisamos nos debruçar sobre o processo histórico e compreender os interesses e as decisões políticas tomadas ao longo do tempo, que levaram à construção desse sistema tão lesivo aos segmentos mais empobrecidos da população e mesmo pouco eficiente para o transporte de cargas.
Uma contribuição ao conhecimento da história ferroviária foi dada neste livro de Raphael Castelo Branco da Silva. A obra aborda a instalação da Estrada de Ferro Rio d’ Ouro no final do século XIX, com peculiaridades que a distinguem de outras linhas de trem implantadas no mesmo período, devido a sua associação com a construção do sistema de abastecimento de água. O estudo soma com o conhecimento sobre a história das ferrovias brasileiras e ajuda a compreender melhor como se deu a construção histórica de um sistema de transportes tão injusto e que sonega o direito de ir e vir para a maior parte da população brasileira.
Pedro Henrique Pedreira Campos Universidade Federal Rural
do Rio de Janeiro
Sobre o autor: Raphael Castelo Branco da Silva é historiador formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. É mestre em História Contemporânea pela Universidade Federal Fluminense, onde atualmente prepara uma tese de doutorado sobre as ferrovias no estado do Rio de Janeiro, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
A Estrada de Ferro Rio d’Ouro entre o abastecimento de água e o transporte de passageiros e mercador
Todos os dias somos informados de episódios de violência, roubo de cabos, paralisação e atrasos nos trens urbanos do Rio de Janeiro. Se pretendemos fazer uma viagem entre diferentes cidades do nosso país, não encontramos os trilhos como um meio de locomoção. Mesmo o fluxo de cargas pouco utiliza as ferrovias como via de escoamento e ligação entre regiões produtoras e centros consumidores ou portos.
Como chegamos até aqui? Por que temos que nos render a um sistema de transporte tão precário e entregue quase exclusivamente ao modal rodoviário?
Para entender essas questões, precisamos nos debruçar sobre o processo histórico e compreender os interesses e as decisões políticas tomadas ao longo do tempo, que levaram à construção desse sistema tão lesivo aos segmentos mais empobrecidos da população e mesmo pouco eficiente para o transporte de cargas.
Uma contribuição ao conhecimento da história ferroviária foi dada neste livro de Raphael Castelo Branco da Silva. A obra aborda a instalação da Estrada de Ferro Rio d’ Ouro no final do século XIX, com peculiaridades que a distinguem de outras linhas de trem implantadas no mesmo período, devido a sua associação com a construção do sistema de abastecimento de água. O estudo soma com o conhecimento sobre a história das ferrovias brasileiras e ajuda a compreender melhor como se deu a construção histórica de um sistema de transportes tão injusto e que sonega o direito de ir e vir para a maior parte da população brasileira.
Pedro Henrique Pedreira Campos Universidade Federal Rural
do Rio de Janeiro
Sobre o autor: Raphael Castelo Branco da Silva é historiador formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. É mestre em História Contemporânea pela Universidade Federal Fluminense, onde atualmente prepara uma tese de doutorado sobre as ferrovias no estado do Rio de Janeiro, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).