Em fevereiro de 1805, um experiente navegador da Nova Inglaterra cruzou com uma embarcação perdida nas águas revoltas do Atlântico Sul. Tratava-se do veleiro espanhol Tryal, que transportava negros africanos para as Américas, cujo capitão, Benito Cereño, havia sido feito refém por um grupo de escravos rebeldes.
Essa história incrível que serviu de inspiração para Benito Cereno, obra-prima de Herman Melville, é o ponto de partida para uma investigação ampla e profunda sobre escravidão e liberdade nas Américas.
Com o mesmo talento que lhe valeu elogios por Fordlândia, o historiador Greg Grandin, finalista do Prêmio Pulitzer e do National Book Award, acompanha os africanos ocidentais na terrível travessia do Atlântico, no frio dos Andes, e analisa como a fé no Corão os diferenciava dos outros escravos vindos da África. Grandin também segue Delano pelo Pacífico e retrata uma geração de homens do mar que estavam informalmente colonizando as ilhas da América do Sul.
Este livro conta a história de um mundo em pleno processo de revolução. Como disse Melville, “buscando conquistar uma liberdade maior, o homem apenas amplia o império da necessidade”.
Escravatura, liberdade e ilusão no Novo Mundo
Em fevereiro de 1805, um experiente navegador da Nova Inglaterra cruzou com uma embarcação perdida nas águas revoltas do Atlântico Sul. Tratava-se do veleiro espanhol Tryal, que transportava negros africanos para as Américas, cujo capitão, Benito Cereño, havia sido feito refém por um grupo de escravos rebeldes.
Essa história incrível que serviu de inspiração para Benito Cereno, obra-prima de Herman Melville, é o ponto de partida para uma investigação ampla e profunda sobre escravidão e liberdade nas Américas.
Com o mesmo talento que lhe valeu elogios por Fordlândia, o historiador Greg Grandin, finalista do Prêmio Pulitzer e do National Book Award, acompanha os africanos ocidentais na terrível travessia do Atlântico, no frio dos Andes, e analisa como a fé no Corão os diferenciava dos outros escravos vindos da África. Grandin também segue Delano pelo Pacífico e retrata uma geração de homens do mar que estavam informalmente colonizando as ilhas da América do Sul.
Este livro conta a história de um mundo em pleno processo de revolução. Como disse Melville, “buscando conquistar uma liberdade maior, o homem apenas amplia o império da necessidade”.