A presente obra, O Nome-do-Pai em Jacques Lacan: declinações e negatividade, como seu próprio título já indica, circunscreve o conceito lacaniano de Nome-do-Pai a partir de duas vias complementares: a da declinação e a da negatividade. Enquanto o primeiro termo destaca a existência, ao longo do percurso do ensino de Lacan, das mudanças relativas ao modo como esse operador é concebido, dando destaque às injunções teóricas e clínicas às quais essas mesmas transformações respondem; o segundo termo, extraído de uma tradição de leitura de Hegel, tanto ajuda a pensar sobre a importância da negatividade na arquitetura da teoria lacaniana quanto autoriza uma reflexão cuidadosa a respeito das balizas éticas que sustentam a práxis psicanalítica. O autor, lançando mão de um estilo ímpar, mostra as sutilezas e vicissitudes do conceito de Nome-do-Pai, fazendo jus à sua complexidade, a partir do estabelecimento de um diálogo fértil da Psicanálise com a Antropologia, a Linguística, a Filosofia, a Lógica e a Religião. Isso, no entanto, sem jamais deixar de se lembrar que aquilo que guia seu pensamento, desde seu ponto de origem até seu horizonte final, não é outro lugar senão aquele ocupado pela centralidade da atividade clínica do analista. Este livro é indicado para psicanalistas, estudantes de Psicologia e para todo o público que, direta ou indiretamente, interessa-se pela Psicanálise, seja ela vista como uma prática de cura, ou pensada como uma teoria acerca dos modos de funcionamento do psiquismo, seja, enfim, pensada como um instrumento de leitura do nosso tempo.
declinações e negatividade
A presente obra, O Nome-do-Pai em Jacques Lacan: declinações e negatividade, como seu próprio título já indica, circunscreve o conceito lacaniano de Nome-do-Pai a partir de duas vias complementares: a da declinação e a da negatividade. Enquanto o primeiro termo destaca a existência, ao longo do percurso do ensino de Lacan, das mudanças relativas ao modo como esse operador é concebido, dando destaque às injunções teóricas e clínicas às quais essas mesmas transformações respondem; o segundo termo, extraído de uma tradição de leitura de Hegel, tanto ajuda a pensar sobre a importância da negatividade na arquitetura da teoria lacaniana quanto autoriza uma reflexão cuidadosa a respeito das balizas éticas que sustentam a práxis psicanalítica. O autor, lançando mão de um estilo ímpar, mostra as sutilezas e vicissitudes do conceito de Nome-do-Pai, fazendo jus à sua complexidade, a partir do estabelecimento de um diálogo fértil da Psicanálise com a Antropologia, a Linguística, a Filosofia, a Lógica e a Religião. Isso, no entanto, sem jamais deixar de se lembrar que aquilo que guia seu pensamento, desde seu ponto de origem até seu horizonte final, não é outro lugar senão aquele ocupado pela centralidade da atividade clínica do analista. Este livro é indicado para psicanalistas, estudantes de Psicologia e para todo o público que, direta ou indiretamente, interessa-se pela Psicanálise, seja ela vista como uma prática de cura, ou pensada como uma teoria acerca dos modos de funcionamento do psiquismo, seja, enfim, pensada como um instrumento de leitura do nosso tempo.