Coletânea organizada por professores da USP traz material raro e revela como o gênero da narrativa curta se consolidou nas letras nacionais.
O sino e o relógio é a primeira antologia, em muitas décadas, de contos românticos brasileiros. Com ênfase em material raro, ela reúne 25 narrativas publicadas entre 1836 e 1879 — a maioria inédita em livro. Os organizadores, Hélio de Seixas Guimarães e Vagner Camilo, dedicaram-se durante dez anos a uma coleta minuciosa que levou à inédita abrangência da seleção. Entre as preciosidades estão histórias escritas por mulheres, algumas relativamente conhecidas, como Nísia Floresta e Maria Firmina dos Reis, outras ainda obscuras, como Escolástica P. de L. e Corina Coaracy. Dividida em quatro partes, a coletânea revela como o Romantismo, tal como praticado no Brasil, abrangeu mais temas do que os tradicionalmente reconhecidos, com destaque para os contos fantásticos e as crônicas de costumes.
Uma antologia do conto romântico brasileiro - Coleção Acervo
Coletânea organizada por professores da USP traz material raro e revela como o gênero da narrativa curta se consolidou nas letras nacionais.
O sino e o relógio é a primeira antologia, em muitas décadas, de contos românticos brasileiros. Com ênfase em material raro, ela reúne 25 narrativas publicadas entre 1836 e 1879 — a maioria inédita em livro. Os organizadores, Hélio de Seixas Guimarães e Vagner Camilo, dedicaram-se durante dez anos a uma coleta minuciosa que levou à inédita abrangência da seleção. Entre as preciosidades estão histórias escritas por mulheres, algumas relativamente conhecidas, como Nísia Floresta e Maria Firmina dos Reis, outras ainda obscuras, como Escolástica P. de L. e Corina Coaracy. Dividida em quatro partes, a coletânea revela como o Romantismo, tal como praticado no Brasil, abrangeu mais temas do que os tradicionalmente reconhecidos, com destaque para os contos fantásticos e as crônicas de costumes.