SINOPSE
O autor utiliza metodologicamente a perspectiva pós-pornográfica e a inflexão decolonial para examinar realizações cênicas de três artistas (Bruna Kury, Paulx BixaPuta e Pêdra Costa) e outros três coletivos artísticos (Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA…, Cia. Espaço em Branco e Macaquinhos), todes brasileires, que fazem uso do cu como ferramenta estético-política capaz de desestabilizar parâmetros hegemônicos perpetrados pela lógica colonial. O livro é dividido em três capítulos interdependentes: o primeiro defende, a partir de uma revisão histórico-política da formação do Brasil, que o cu assume o status de dispositivo de regime moral em nossa sociedade mundo moderno/colonial, pelo qual podemos perceber a hierarquização de corpos e existências na distinção entre sujeitos legitimades e não-legitimades; a segunda seção apresenta a análise de doze acontecimentos artísticos distintos nos quais o cu surge como contradispositivo de crítica aos discursos sexopolíticos e coloniais em estratégias subversivas; o terceiro e último capítulo constitui-se de relatos-reflexivos de uma experiência-tríplice decolonial, pós-pornográfica e artística produzida pelo autor durante seu percurso de doutoramento e territorializada em quatro cidades do Brasil, em contato com artistas diverses e a partir das relações corporais em diálogo com as vivências transnacionais ocorridas durante a pesquisa doutoral.
SUMÁRIO
Prefácio, Julianna Rosa de Souza
Abrindo o cu
Capítulo 1: O cu no centro da discussão política
• 1.1. O cu começa na língua que começa no cu
• 1.2. Pecados rasgados, suados – e escusos – ao sul do Equador: o cu como dispositivo de regime moral no Brasil
Capítulo 2: Artistas brasileires coletivizam seus cus
• 2.1. Ao sul do mundo, ao cu do corpo: deColonizando saberes e ontologias
» 2.1.1. Macaquinhos: desbravamento anal
» 2.1.2. Fantasias coloniais: projeto de_colon_isation, de Pêdra Costa
» 2.1.3. Surra de bunda: Pêdra Costa rebaixa sujeitos colonizadores
• 2.2. Pós-pornô como crítica à catequização do cu
» 2.2.1. Cagando o projeto cristão: STA! e Performance do terço, ambas de Pêdra Costa
» 2.2.2. Paulx BixaPuta: hacker de imaginários pornográficos
» 2.2.3. Empalado: O beijo no asfalto, do Levanta FavelA
» 2.2.4. Levanta FavelA… e os cus hereges em O beijo da besta
• 2.3. Revolução CUir
» 2.3.1. Irrisão da masculinidade hegemônica em Prata paraíso, da Cia. Espaço em Branco
» 2.3.2. Bruna Kury: Cu-Escorpião
Capítulo 3: Descolonizando-me
• 3.1. [ação deCUlonial #2]: Memórias e transcrição de desejos
• 3.2. Banheirão: faça com a minha bunda o que você quiser
• 3.3. Lava cus
Considerações finais
Carnavalize seu imaginário CUlonial
Referências
SOBRE O AUTOR
Daniel Colin
Homem cis, ateu, negro de pele clara, militante LGBTQIAP+, pai. Doutor em Teatro (PPGT-UDESC), Mestre em Artes Cênicas (PPGAC-UFRGS) e Bacharel em Artes Cênicas (UFRGS). Diretor, ator, dramaturgo, performer, professor de teatro. Pesquisa interseccionalidades possíveis entre as artes da cena, os estudos de gênero e sexualidade e o giro decolonial.
SINOPSE
O autor utiliza metodologicamente a perspectiva pós-pornográfica e a inflexão decolonial para examinar realizações cênicas de três artistas (Bruna Kury, Paulx BixaPuta e Pêdra Costa) e outros três coletivos artísticos (Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA…, Cia. Espaço em Branco e Macaquinhos), todes brasileires, que fazem uso do cu como ferramenta estético-política capaz de desestabilizar parâmetros hegemônicos perpetrados pela lógica colonial. O livro é dividido em três capítulos interdependentes: o primeiro defende, a partir de uma revisão histórico-política da formação do Brasil, que o cu assume o status de dispositivo de regime moral em nossa sociedade mundo moderno/colonial, pelo qual podemos perceber a hierarquização de corpos e existências na distinção entre sujeitos legitimades e não-legitimades; a segunda seção apresenta a análise de doze acontecimentos artísticos distintos nos quais o cu surge como contradispositivo de crítica aos discursos sexopolíticos e coloniais em estratégias subversivas; o terceiro e último capítulo constitui-se de relatos-reflexivos de uma experiência-tríplice decolonial, pós-pornográfica e artística produzida pelo autor durante seu percurso de doutoramento e territorializada em quatro cidades do Brasil, em contato com artistas diverses e a partir das relações corporais em diálogo com as vivências transnacionais ocorridas durante a pesquisa doutoral.
SUMÁRIO
Prefácio, Julianna Rosa de Souza
Abrindo o cu
Capítulo 1: O cu no centro da discussão política
• 1.1. O cu começa na língua que começa no cu
• 1.2. Pecados rasgados, suados – e escusos – ao sul do Equador: o cu como dispositivo de regime moral no Brasil
Capítulo 2: Artistas brasileires coletivizam seus cus
• 2.1. Ao sul do mundo, ao cu do corpo: deColonizando saberes e ontologias
» 2.1.1. Macaquinhos: desbravamento anal
» 2.1.2. Fantasias coloniais: projeto de_colon_isation, de Pêdra Costa
» 2.1.3. Surra de bunda: Pêdra Costa rebaixa sujeitos colonizadores
• 2.2. Pós-pornô como crítica à catequização do cu
» 2.2.1. Cagando o projeto cristão: STA! e Performance do terço, ambas de Pêdra Costa
» 2.2.2. Paulx BixaPuta: hacker de imaginários pornográficos
» 2.2.3. Empalado: O beijo no asfalto, do Levanta FavelA
» 2.2.4. Levanta FavelA… e os cus hereges em O beijo da besta
• 2.3. Revolução CUir
» 2.3.1. Irrisão da masculinidade hegemônica em Prata paraíso, da Cia. Espaço em Branco
» 2.3.2. Bruna Kury: Cu-Escorpião
Capítulo 3: Descolonizando-me
• 3.1. [ação deCUlonial #2]: Memórias e transcrição de desejos
• 3.2. Banheirão: faça com a minha bunda o que você quiser
• 3.3. Lava cus
Considerações finais
Carnavalize seu imaginário CUlonial
Referências
SOBRE O AUTOR
Daniel Colin
Homem cis, ateu, negro de pele clara, militante LGBTQIAP+, pai. Doutor em Teatro (PPGT-UDESC), Mestre em Artes Cênicas (PPGAC-UFRGS) e Bacharel em Artes Cênicas (UFRGS). Diretor, ator, dramaturgo, performer, professor de teatro. Pesquisa interseccionalidades possíveis entre as artes da cena, os estudos de gênero e sexualidade e o giro decolonial.