Desde o início da psicanálise, são recorrentes as referências ao teatro. Por que essa arte sempre esteve tão no cotidiano dos analistas?
Em “O teatro do inconsciente”, Jean-Michel Vives defende a tese de que “a transferência põe em cena uma relação singular que cria espaço de ficção onde o analisando representa um papel, sem saber o que faz, em uma peça já escrita”.
É subindo ao palco transferencial que o psicanalista conseguirá conduzir a cura. É aí que a ficção do sujeito poderá ser “não apenas posta em cena, mas também, e sobretudo, interpretada de modo que, da repetição daquilo que fracassou, brote uma modalidade inédita de ser”.
ou como Freud inventou a psicanálise oferecendo um palco para o desejo
Desde o início da psicanálise, são recorrentes as referências ao teatro. Por que essa arte sempre esteve tão no cotidiano dos analistas?
Em “O teatro do inconsciente”, Jean-Michel Vives defende a tese de que “a transferência põe em cena uma relação singular que cria espaço de ficção onde o analisando representa um papel, sem saber o que faz, em uma peça já escrita”.
É subindo ao palco transferencial que o psicanalista conseguirá conduzir a cura. É aí que a ficção do sujeito poderá ser “não apenas posta em cena, mas também, e sobretudo, interpretada de modo que, da repetição daquilo que fracassou, brote uma modalidade inédita de ser”.