Que mulheres têm sido historicamente responsabilizadas pelo trabalho doméstico e pelo cuidado de crianças, idosos e enfermos no Brasil e no mundo? De que modo a carência de assistência e cuidado têm requerido a extração desse “recurso” da periferia para o centro do capitalismo global? Quem se beneficia do trabalho de mulheres empobrecidas e racializadas, e o que organiza esse sistema dentro da ordem capitalista, colonial, racista e patriarcal?
A obra investiga como o trabalho reprodutivo - sob o capital - constitui-se enquanto forma de trabalho estruturada por relações sociais de sexo, classe e raça, e como a ordem capitalista, colonial, racista e patriarcal se organiza para abastecer a crescente demanda por cuidado e assistência surgida em razão da queda do Estado de Bem-Estar Social, do envelhecimento populacional e da entrada de mulheres brancas e ocidentais no mercado de trabalho.
Assim, propõe-se uma reflexão sobre o movimento de “distribuição” dessa força de trabalho ao redor do mundo, obedecendo a uma ordem sul-norte, e oriente-ocidente, com respaldo em mecanismos fornecidos por Estados e organizações supraestatais.
mulheres, classe e raça no trabalho doméstico e no cuidado
Que mulheres têm sido historicamente responsabilizadas pelo trabalho doméstico e pelo cuidado de crianças, idosos e enfermos no Brasil e no mundo? De que modo a carência de assistência e cuidado têm requerido a extração desse “recurso” da periferia para o centro do capitalismo global? Quem se beneficia do trabalho de mulheres empobrecidas e racializadas, e o que organiza esse sistema dentro da ordem capitalista, colonial, racista e patriarcal?
A obra investiga como o trabalho reprodutivo - sob o capital - constitui-se enquanto forma de trabalho estruturada por relações sociais de sexo, classe e raça, e como a ordem capitalista, colonial, racista e patriarcal se organiza para abastecer a crescente demanda por cuidado e assistência surgida em razão da queda do Estado de Bem-Estar Social, do envelhecimento populacional e da entrada de mulheres brancas e ocidentais no mercado de trabalho.
Assim, propõe-se uma reflexão sobre o movimento de “distribuição” dessa força de trabalho ao redor do mundo, obedecendo a uma ordem sul-norte, e oriente-ocidente, com respaldo em mecanismos fornecidos por Estados e organizações supraestatais.