Esta obra, voltada prioritariamente aos professores de alfabetização, defende um ensino reflexivo da ortografia. Para isso, parte de uma breve apresentação de como o sistema ortográfico está organizado. Isso porque, como quase todos aprendemos ortografia memorizando palavras, torna-se necessário conhecer as regularidades do sistema, para que se possa refletir sobre seu ensino. Assim, o foco desloca-se para o aprendiz, com o propósito de saber como ele aprende a escrever corretamente. Para isso, o primeiro passo é saber identificar os erros e reconhecer o pensamento por trás do erro, isto é, quais são as hipóteses que a criança tem a respeito de como se grafam as palavras. Com essa finalidade, o livro relaciona os desvios ortográficos mais recorrentes entre os aprendizes da língua portuguesa. Após apresentar alguns princípios para nortear o docente em relação à progressão dos conteúdos ortográficos ao longo dos anos de escola, a autora sugere várias atividades de descoberta, de sistematização e de aplicação em operações de produção de textos. A obra se encerra com algumas palavras sobre avaliação, principalmente em relação à tradição, ainda muito recorrente na escola brasileira, de se assinalar todos os erros que a criança comete ao produzir seus textos, questionando se vale a pena perpetuar esse tipo de conduta.
Esta obra, voltada prioritariamente aos professores de alfabetização, defende um ensino reflexivo da ortografia. Para isso, parte de uma breve apresentação de como o sistema ortográfico está organizado. Isso porque, como quase todos aprendemos ortografia memorizando palavras, torna-se necessário conhecer as regularidades do sistema, para que se possa refletir sobre seu ensino. Assim, o foco desloca-se para o aprendiz, com o propósito de saber como ele aprende a escrever corretamente. Para isso, o primeiro passo é saber identificar os erros e reconhecer o pensamento por trás do erro, isto é, quais são as hipóteses que a criança tem a respeito de como se grafam as palavras. Com essa finalidade, o livro relaciona os desvios ortográficos mais recorrentes entre os aprendizes da língua portuguesa. Após apresentar alguns princípios para nortear o docente em relação à progressão dos conteúdos ortográficos ao longo dos anos de escola, a autora sugere várias atividades de descoberta, de sistematização e de aplicação em operações de produção de textos. A obra se encerra com algumas palavras sobre avaliação, principalmente em relação à tradição, ainda muito recorrente na escola brasileira, de se assinalar todos os erros que a criança comete ao produzir seus textos, questionando se vale a pena perpetuar esse tipo de conduta.