Sigrid Nunez retorna com sua escrita singular para contar uma história ambientada em Nova York nos primeiros dias do confinamento em razão da pandemia de covid. A narradora, escritora com idade suficiente para se qualificar como “vulnerável”, concorda em passar o início da quarentena no apartamento da amiga de uma amiga (presa pelo mesmo motivo em outro estado), para cuidar do papagaio Eureca, desamparado desde o sumiço repentino de outro hóspede, um universitário da Geração Z. O jovem retorna sem avisar, e os dois — ou os três, contando com a ave — tornam-se companheiros de casa, não sem antes atravessar certas tensões. A evolução desses relacionamentos, interpessoais e interespécies, torna-se a base sobre a qual a narrativa se desenrola.
Ganhadora do National Book Award em 2018 com o romance O amigo, também autora de O que você está enfrentando e Sempre Susan, Nunez volta seu olhar para o mais terrível e recente trauma coletivo e elabora, com o humor e a sensibilidade costumeiros, situações e personagens que refletem sobre a vulnerabilidade humana; a impermanência; a tênue beleza das conexões afetivas; a natureza da memória — ou seja, a vida em sua mais plena essência. Em meio a essa busca por significado despertada pela tragédia, Nunez nos traz uma faísca de esperança: é na literatura que podemos encontrar algum sentido quando o mundo em que habitamos vira de cabeça para baixo.
Sigrid Nunez retorna com sua escrita singular para contar uma história ambientada em Nova York nos primeiros dias do confinamento em razão da pandemia de covid. A narradora, escritora com idade suficiente para se qualificar como “vulnerável”, concorda em passar o início da quarentena no apartamento da amiga de uma amiga (presa pelo mesmo motivo em outro estado), para cuidar do papagaio Eureca, desamparado desde o sumiço repentino de outro hóspede, um universitário da Geração Z. O jovem retorna sem avisar, e os dois — ou os três, contando com a ave — tornam-se companheiros de casa, não sem antes atravessar certas tensões. A evolução desses relacionamentos, interpessoais e interespécies, torna-se a base sobre a qual a narrativa se desenrola.
Ganhadora do National Book Award em 2018 com o romance O amigo, também autora de O que você está enfrentando e Sempre Susan, Nunez volta seu olhar para o mais terrível e recente trauma coletivo e elabora, com o humor e a sensibilidade costumeiros, situações e personagens que refletem sobre a vulnerabilidade humana; a impermanência; a tênue beleza das conexões afetivas; a natureza da memória — ou seja, a vida em sua mais plena essência. Em meio a essa busca por significado despertada pela tragédia, Nunez nos traz uma faísca de esperança: é na literatura que podemos encontrar algum sentido quando o mundo em que habitamos vira de cabeça para baixo.