“O tempo – o interior, relativo, e o externo, inexorável – é o protagonista deste belo romance, rápido em situar Denis Rafael Ramos entre os autores relevantes da contemporaneidade.”
“Para que se façam sempre os dias e as noites”, romance de estreia de Denis Rafael Ramos, conta a história de uma família no interior do Brasil, através de uma narrativa poética que encontra ecos em “Lavoura arcaica”, de Raduan Nassar.
Nazaré, rapaz de cerca de 30 anos, está prestes a se casar. Ele marca um encontro com seu irmão na confeitaria no centro da cidade. No trajeto até lá, regressa ao passado e reflete os fatos que marcaram sua existência até ali: o suicídio do pai, a conduta da mãe na adversidade, a predileção desses dois pela única filha mulher, a primogênita Manu.
No célebre início de “Anna Karenina”, Leon Tolstoi (1828-1910) escreveu: “Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira”. Com delicadeza e poesia, Denis Rafael Ramos nos faz submergir no universo dos irmãos Nazaré, Florindo e Manuela e sem conduzir nosso julgamento. Afinal, Felicidade é algo muito relativo.
“O tempo – o interior, relativo, e o externo, inexorável – é o protagonista deste belo romance, rápido em situar Denis Rafael Ramos entre os autores relevantes da contemporaneidade.”
“Para que se façam sempre os dias e as noites”, romance de estreia de Denis Rafael Ramos, conta a história de uma família no interior do Brasil, através de uma narrativa poética que encontra ecos em “Lavoura arcaica”, de Raduan Nassar.
Nazaré, rapaz de cerca de 30 anos, está prestes a se casar. Ele marca um encontro com seu irmão na confeitaria no centro da cidade. No trajeto até lá, regressa ao passado e reflete os fatos que marcaram sua existência até ali: o suicídio do pai, a conduta da mãe na adversidade, a predileção desses dois pela única filha mulher, a primogênita Manu.
No célebre início de “Anna Karenina”, Leon Tolstoi (1828-1910) escreveu: “Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira”. Com delicadeza e poesia, Denis Rafael Ramos nos faz submergir no universo dos irmãos Nazaré, Florindo e Manuela e sem conduzir nosso julgamento. Afinal, Felicidade é algo muito relativo.