Se este livro é "para" , é porque ele é contra. Contra o cúmulo inimaginável de clichês culturais que formam a massa dos academicismos, das ideias recebidas sobre o que seria moderno e do que não seria, e sobre o que teria ultrapassado a modernidade (não sabemos mais quantos sentidos tem essa palavra) e que chamam de pós-modernidade. Então, pode-se perguntar de onde e como seria possível fazer essa crítica, de onde e como poderíamos rir e compartilhar essa risada. A comédia aqui é aquela da seriedade. É a farsa do pensamento. E, muito bem, a crítica vem do poema, que nos ensina a rir do signo, ela vem do contínuo corpo-linguagem que nos ensina a rir das diversas formas do descontínuo. É essa loucura de rir da loucura que não é vista como uma loucura, pois ela própria se leva tanto a sério, que chegam a levá-la a sério. Por isso tudo, vocês estão convidados para essa risada. Não conheço nada de mais sério.Sobre o autor.
Henri Meschonnic foi linguista, poeta e tradutor francês. Aprendeu o hebraico em serviço militar na Guerra da Algéria, em 1960, o que veio a fazer parte de suas iniciativas da tradução e retradução da Bíblia para a língua francesa, assim como forneceu subsídios para sua teorização em torno do ritmo. Foi professor na Universidade de Lille, e participou, ao lado de intelectuais como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Jean-François Lyotard da criação do Centro Universitário Experimental de Vincennes. Lecionou Linguística e Literatura na Universidade Paris VIII. Faleceu em 2009.
questões de poética, de ética e de linguagem
Se este livro é "para" , é porque ele é contra. Contra o cúmulo inimaginável de clichês culturais que formam a massa dos academicismos, das ideias recebidas sobre o que seria moderno e do que não seria, e sobre o que teria ultrapassado a modernidade (não sabemos mais quantos sentidos tem essa palavra) e que chamam de pós-modernidade. Então, pode-se perguntar de onde e como seria possível fazer essa crítica, de onde e como poderíamos rir e compartilhar essa risada. A comédia aqui é aquela da seriedade. É a farsa do pensamento. E, muito bem, a crítica vem do poema, que nos ensina a rir do signo, ela vem do contínuo corpo-linguagem que nos ensina a rir das diversas formas do descontínuo. É essa loucura de rir da loucura que não é vista como uma loucura, pois ela própria se leva tanto a sério, que chegam a levá-la a sério. Por isso tudo, vocês estão convidados para essa risada. Não conheço nada de mais sério.Sobre o autor.
Henri Meschonnic foi linguista, poeta e tradutor francês. Aprendeu o hebraico em serviço militar na Guerra da Algéria, em 1960, o que veio a fazer parte de suas iniciativas da tradução e retradução da Bíblia para a língua francesa, assim como forneceu subsídios para sua teorização em torno do ritmo. Foi professor na Universidade de Lille, e participou, ao lado de intelectuais como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Jean-François Lyotard da criação do Centro Universitário Experimental de Vincennes. Lecionou Linguística e Literatura na Universidade Paris VIII. Faleceu em 2009.